Expresso Turístico

Trem turístico da CPTM

O Expresso Turístico é um serviço da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, de um trem turístico que faz viagens entre a Estação da Luz, em São Paulo, e Paranapiacaba, Mogi das Cruzes e Jundiaí, com o objetivo de mostrar e divulgar a história das ferrovias e dos trens, os quais impulsionaram a capital e as cidades que fazem parte da malha ferroviária paulista.[3]

Expresso Turístico

Logo do Expresso Turístico.

Composição do Expresso Turístico.
Informações
LocalMacrometrópole de São Paulo
Tipo de transporteFerroviário
Número de linhas3
Número de estações5
Tráfego955 viagens até 2018
Tráfego anual13.175 passageiros (2018)[1]
SedeSão PauloSão Paulo, SP, Brasil
WebsiteExpresso Turístico
Funcionamento
Início de funcionamento18 de abril de 2009 (15 anos)
Operadora(s)Companhia Paulista de Trens Metropolitanos
Dados técnicos
Extensão do sistema170 km (106 mi)[2]
Bitola1,60 m (5,25 ft)
Velocidade média40 km/h
Jundiaí
Luz
Pref. Celso Daniel-
Santo André
Mogi das Cruzes
Paranapiacaba

Características

O expresso forma uma grande malha turística ao longo das linhas da CPTM, fazendo a ligação entre a capital paulista e o distrito histórico de Paranapiacaba, na serra do mar, em Santo André; com o Circuito das Frutas do interior paulista, a partir do município de Jundiaí; e com o Circuito das Flores no município de Mogi das Cruzes.[4]

O trajeto é percorrido por locomotivas diesel-elétrica ALCO RS-3 (6001 e 6004) e GE U20C (3157 e 3159) da CPTM, com pintura personalizada e que trafegam a cerca de 40 quilômetros por hora. Estas conduzem carros de passageiros de aço inoxidável BuddMafersa 800 para longos percursos, com capacidade de 88 e 87 pessoas (PI 3253 e SI 3255), fabricados no ano de 1962. O trajeto até Mogi das Cruzes também conta com um vagão bicicletário com 45 posições.

Estes carros foram cedidos pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes e pertenceram a antiga EFA e a Fepasa. Atualmente mais dois carros de passageiros (SI 3254 e SI 3259) se encontram em reforma para se juntarem ao Expresso[5].

Expresso Turístico na Estação da Luz.

Trajetos Atuais

Expresso Turístico da CPTM na Estaço ferroviária de Jundiaí.

A 60 km da capital, Jundiaí e cidades vizinhas reservam uma série de atrações, como o Museu Ferroviário, da Cia Paulista de Estradas de Ferro, que praticamente desenhou o mapa ferroviário do interior de São Paulo[carece de fontes?], a Serra do Japi com suas trilhas e caminhadas, e o Circuito das Frutas, uma viagem pelos produtores de uva, morango, caqui, figo, etc, localizados nos municípios da região. Há ainda outros aspectos de interesse turístico, como a arquitetura local, parques e feiras de artesanato.[carece de fontes?]

Partindo da centenária Estação da Luz, no centro de São Paulo, o turista viajará pela primeira ferrovia paulista que ligava Santos a Jundiaí, inaugurada em 1867 e operada pela CPTM desde 1994. Durante o trajeto até Jundiaí será possível observar algumas estações cuja arquitetura da época da inauguração se mantém preservada, como Estação Perus, Estação Caieiras e Estação Jundiaí. A arquitetura das construções, como estações, oficinas, depósitos, residências de funcionários ao longo das linhas, bem como equipamentos complementares como passarelas, bancos, bilheterias, postes de iluminação e placas de sinalização, evidenciam um sistema tecnológico completo, tipicamente britânico.[carece de fontes?] Na medida em que o trem se afasta da capital, os viajantes também têm a oportunidade de passar por áreas verdes e cenários interioranos.

Vagão do expresso em Mogi das Cruzes.

Entre as atrações oferecidas pela cidade estão o Circuito das Flores, a Feira de Artesanato e a secular igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Carmo, além de outras opções que serão estudadas pela Prefeitura, com o objetivo de incrementar o turismo na região.

O município está localizado a 48 km da Capital, na região leste da Grande São Paulo, e é cortado pelas serras do Mar, do Itapeti e pelo Rio Tietê. Sua referência é o marco zero, um obelisco na Praça Coronel Almeida, em frente à Catedral de Sant’anna. São 721 km² de extensão territorial, com cerca de 370 mil habitantes.

Composição na nova estação do Expresso Turístico em Paranapiacaba.

O trajeto LuzEstação Paranapiacaba, leva o passageiro à histórica vila que foi testemunha de uma fase de expansão da tecnologia no Brasil. Em Paranapiacaba, o turista pode conhecer as diversas atrações da vila que já se candidatou a Patrimônio Mundial da Humanidade, como o Museu do Castelinho, o Centro de Documentação em Arquitetura e Urbanismo, o Parque Natural Municipal Nascentes de Paranapiacaba, o Parque Estadual da Serra do Mar (Itutinga Pilões), a Casa Fox, o Museu Tecnológico Ferroviário do Funicular, a Casa da Memória, o Centro de Visitantes, o Clube União Lyra Serrano e o Antigo Mercado.[carece de fontes?] Além disso, em datas especiais, é possível encontrar em operação, próximo ao 5º patamar do Funicular de Paranapiacaba, a segunda locomotiva mais antiga do Brasil, que pertenceu à São Paulo Railway e que hoje integra o acervo da ABPF (Associação Brasileira de Preservação Ferroviária). No mês de julho, acontece o tradicional Festival de Inverno de Paranapiacaba, que reúne estrelas da MPB, rock, música clássica e atrações internacionais.[carece de fontes?]

Durante o trajeto sobre parte da primeira ferrovia paulista, a linha até Paranapiacaba proporciona ao turista uma viagem no tempo.[parcial?] Na passagem pelo Museu da Imigração é possível avistar alguns trens antigos, incluindo uma Maria fumaça que ainda funciona – porém, a associação que cuida das composições as pichou, retiraram bancos e usam os carros e vagões para promover festas, ameaçando o patrimônio ferroviário.[carece de fontes?] A Estação Ipiranga apresenta uma cena do Grito de Independência, retratado pela dupla de grafiteiros “OsGemeos”, conhecida internacionalmente. Já as estações Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra ainda conservam a arquitetura oitocentista da época de sua inauguração.[carece de fontes?]

A viagem inclui uma parada na Estação Prefeito Celso Daniel - Santo André, para embarque de passageiros.

Passageiros transportados

Desde sua criação até 2018 o Expresso Turístico transportou mais de 140 mil passageiros. No entanto, o número de passageiros encontra-se em queda, como parte do setor do turismo afetado pela crise político-econômica no Brasil de 2014 a 2018:[6][7]:

AnoPassageirosViagens
201217 milNão divulgado
201315 mil
102
201415 mil
201515 mil
201614 mil
201715 mil101
201813 mil99
2019Não divulgadoNão divulgado

Trajetos Estudados

Existiram planos para mais quatro novos roteiros turísticos. Um roteiro ligando a Luz a cidade de São Roque, onde há o Roteiro do Vinho, e outros três (durando um final de semana) ligando a Luz a estância climática de Campos do Jordão, com conexão na cidade de Pindamonhangaba, onde se faz a transferência para os trens da EFCJ, o outro ligando a Luz até a cidade de Aparecida do Norte, onde há o Santuário de Nossa Senhora Aparecida, e mais um roteiro ligando a Luz a litorânea Santos descendo e subindo a Serra do Mar, além de atender os usuários da Baixada Santista. Porém, esses projetos dependem da autorização da ANTT, além da Rumo Logística (Trecho Luz/São Roque) e da MRS Logística (Trecho Luz/Aparecida).[8].

No entanto, nenhum saiu do papel. Atualmente a CPTM estuda a concessão do Expresso Turístico para a iniciativa privada.[9]

Ver também

Referências

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