Kallima

género de insetos

Kallima é um gênero de insetos da ordem Lepidoptera, família Nymphalidae e subfamília Nymphalinae, contendo espécies de "borboleta-folha" nativas dos Himalaias, sul da China, Japão e região indo-malaia (de Sri Lanka até oeste das ilhas da Sonda)[1]; sendo proposto por Edward Doubleday em 1849[3], após a classificação de Paphia paralekta por Horsfield, em 1829, capturada na ilha de Java. Sua borboleta com maior distribuição geográfica é Kallima inachus[1], uma das criaturas mais bem camufladas do mundo, pois suas asas têm o formato perfeito das folhas, nos revelando, por baixo, sua grande semelhança com nervuras e venações.[4] Kallima apresenta variações de coloração moldadas pela sua distribuição geográfica, por estações do ano e por dimorfismo sexual.[6]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaKallima
Ilustração com a vista superior da espécie K. limborgii, de Myanmar, Tailândia e península da Malásia.[1]
Ilustração com a vista superior da espécie K. limborgii, de Myanmar, Tailândia e península da Malásia.[1]
Vista superior de K. inachus pousada em seu habitat, de asas abertas.
Vista superior de K. inachus pousada em seu habitat, de asas abertas.
Classificação científica
Reino:Animalia
Filo:Arthropoda
Classe:Insecta
Ordem:Lepidoptera
Família:Nymphalidae
Rafinesque, 1815
Subfamília:Nymphalinae
Tribo:Kallimini[2]
Gênero:Kallima
Doubleday, [1849][1][3]
Espécies
ver texto
Espécies de Kallima podem apresentar uma boa variabilidade de padrões de camuflagem de folhas, sendo muito difícil encontrar dois lados inferiores exatamente iguais em espécimes diferentes[4]; mas esta variação não é infinita, revelando oito ou dez formas básicas de padronagem alar.[5]

Habitat, hábitos e alimentação

Borboletas Kallima voam rapidamente, geralmente em florestas densas, com boa chuva, e em altitudes moderadas; entre a vegetação rasteira e ao longo de riachos, sendo atraídas por seiva e exsudação de árvores, ou por esterco e pela fermentação em frutos maduros, podendo ainda buscar poças de lama para beber umidade. Ocasionalmente visitam flores. Podem ser avistadas, em seu habitat, tomando a luz do sol nos troncos, galhos e arbustos, ou no solo. Suas lagartas se alimentam de plantas das famílias Urticaceae, Polygonaceae, Rosaceae (pessegueiro), mas principalmente Acanthaceae.[6]

Espécies, distribuição e nomenclatura vernácula inglesa

De acordo com Markku Savela[1]

Referências

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