Pandemia de COVID-19 em Cuba

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Este artigo documenta os impactos da pandemia de coronavírus 2019-2020 em Cuba e pode não incluir todas as principais respostas e medidas contemporâneas.

Pandemia de COVID-19 em Cuba
Data de início11 de março de 2020
LocalidadeCuba
PaísCuba
Estatísticas Globais
Casos confirmados1 112 643 (9 março 2023)[1]
Mortes8 530 (9 março 2023)[1]

Linha do tempo

Março

Em 11 de março de 2020, os três primeiros casos em Cuba foram confirmados.[2] Aqueles que deram positivo para a doença foram três turistas italianos. Eles foram mantidos em isolamento no Instituto de Medicina Tropical Pedro Kouri, em Havana.[3]

Em 12 de março, um quarto caso confirmado foi anunciado. Era um cubano, cuja esposa chegara de Milão, Itália, em 24 de fevereiro, e que começara a apresentar sintomas em 27 de fevereiro. O marido começou a apresentar sintomas em 8 de março. Ambos foram testados e ele foi positivo. A esposa foi declarada negativa porque a doença havia terminado.[4][5]

Em 16 de março, o navio MS Braemar, com mais de 1 000 passageiros a bordo, atracou em Cuba depois de ser rejeitado pelas Bahamas. Pelo menos cinco passageiros testaram positivo para coronavírus (Covid-19). Cidadãos britânicos pegaram voos de volta para sua terra natal depois que os dois governos chegarem a um acordo sobre seu repatriamento.[6][7]

Em 18 de março, o governo registrou a primeira morte pelo vírus no país.[8]

Em 22 de março, o presidente Miguel Díaz-Canel anunciou a ida de médicos e enfermeiros para a Itália para combater o perigoso surto de coronavírus no país.[9][10] No dia 23, eles chegaram na Lombardia, região bastante afetada na Itália.[11][12]

Em 23 de março, as autoridades em Cuba aumentaram o número de pacientes com coronavírus para 48.[13]

Em 30 de março, a quantidade de casos confirmados de coronavírus é de 170, com 4 mortes.[14]

Abril

Com efeito a partir da meia-noite de 1º de abril, Cuba suspendeu a chegada de todos os vôos internacionais.[15]

Em 4 de abril, as autoridades de Cuba elevaram o número de pacientes com coronavírus para 288.[16]

No dia 9 de abril, Cuba decidiu que a partir do dia 11, todo o transporte público será suspenso para impedir que o vírus se espalhe pela ilha.[17] Nessa data o país registrava 386 casos confirmado e 11 mortes.[18]

No dia 11 de abril, o presidente cubano, Miguel Díaz-Canel criticou o embargo imposto pelos Estados Unidos à ilha.[19] Diaz-Canel, classificou que o embargo em tempos de pandemia é "ainda mais cruel". [20][21] O embargo vem impedindo a chega da máscara e testes de COVID-19 para o país.[22][23] Nessa data, o país registrava 515 casos e 15 mortes.[24]

Em 15 de abril, foram registrados 755 casos de COVID-19 em Cuba, um total de 18.856 testes foram realizados até o momento.[25]

No dia 20 de abril, o país registrava 1.087 casos e 36 mortes.[26]

Maio

Em 12 de maio, novos casos haviam caído para menos de 20 por dia, e um programa de testes em massa estava sendo iniciado.[27][28][29]

Em 15 de maio, o país registrava 1 840 casos, 79 mortes e 1 425 pacientes recuperados.[30]

Em 20 de maio, o país registrava 1 900 casos confirmados e 79 mortes.[31] O país registrou uma semana sem novos mortos.[31]

Junho

No dia 2 de junho, o país registrava 2 092 casos confirmados, 1 827 pacientes recuperados e 83 mortes.[32] No dia 11 de junho de 2020 Cuba iniciou o semiconfinamento.

Em 11 de junho, após registrar onze dias sem nenhuma nova morte pelo coronavírus, o país registrou mais uma morte.[33] O paciente era um homem de 80 anos que sofria de doenças crônicas segundo o médico Francisco Durán, diretor nacional de Epidemiologia do Ministério da Saúde Pública.[34]

Julho

Em 2 de julho, Havana era o último reduto do vírus no país, como o país conseguiu controlar cada vez mais o vírus, após um forte confinamento, a capital começou a voltar ao seu cotidiano normal.[35] [36]

Em 15 de julho, o jogador de futebol português Cristiano Ronaldo que atuava pela Juventus nesse período, doou camisetas autografadas para os médicos cubanos enviados a Itália, como forma de agradecimento pelos serviços de ajuda humanitária prestados no país.[37][38][39]

Em 16 de julho, o país registrava 2.438 casos confirmados, 2.277 pacientes recuperados e 87 mortos.[40]

Agosto

No dia 10 de agosto de 2020, após 93 novos casos em Havana, o Minsap (Ministério de Saúde Pública Cubano) decidiu suspender o transporte público da capital.[41] Após essas medidas, o governo cubano optou pelo lockdown novamente, fechando bares, clubes e piscinas públicas.[42] Neste contexto, Cuba registrava 2.900 casos e 88 mortes.[42][43]

O país começou a testar a vacina cubana (Soberana 01), em pequenos grupos humanos.[44] O objetivo é que a vacina fique pronta até fevereiro de 2021.[45][46]

Efeitos

Economia

Os efeitos econômicos no país foram duros, pois além do embargo econômico sofrido pela ilha pelos Estados Unidos, a chegada do vírus desacelerou a economia cubana.[47] Um dos pilares econômicos de Cuba é o turismo, e devido a pandemia teve-se que restringir o fluxo de visitantes estrangeiros no país, afetando fortemente o setor.[48]

Em alguns lugares do país, teme-se o desabastecimento e o racionamento de produtos começou a ser colocado em prática.[48]

Referências