Sumar (partido político)
Movimiento Sumar (SMR), também conhecido simplesmente como Sumar, é um Partido político espanhol de esquerda.[6] [7][8][9] Foi fundado e é liderado por Yolanda Díaz, atual segunda vice-presidente e ministra do Trabalho e Economia Social do Governo da Espanha.[10]
Sumar Movimiento Sumar | |
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Líder | Yolanda Díaz |
Presidente | Marta Lois |
Porta-voz | Ernest Urtasun |
Fundação | 28 de março de 2022 (como associação) 31 de maio de 2023 (como partido político) |
Sede | Madrid, Espanha |
Ideologia | Progressismo[1][2][3] Feminismo[1][2] Ecologismo[1][2] Europeísmo[4][5] Federalismo Plurinacionalismo Antineoliberalismo Socialismo democrático Social-democracia Democracia participativa Democracia económica |
Espectro político | Esquerda |
Cores | Fúcsia (#E61455) |
Sigla | SMR |
movimientosumar | |
A plataforma foi registada provisoriamente como associação a 28 de março de 2022 e lançada publicamente em 18 de maio do mesmo ano.[11][12][13] No dia 2 de abril de 2023 Yolanda Díaz[14] foi apresentada como candidata a ser a primeira mulher presidente do Governo da Espanha na cerimónia de encerramento do processo de escuta e diálogo em Madrid[15] e, em 31 de maio, Sumar foi registado como partido político junto do Ministério do Interior sob o nome de Movimiento Sumar.
Este partido foi descrito como um "instrumento" para facilitar a unificação num espaço e candidatura comuns das forças progressistas antes das eleições gerais de 23 de julho de 2023, reunindo os principais atores políticos da esquerda.[16][17]
História
Apresentação da marca e primeiros atos
Através das redes sociais da própria Yolanda Díaz e da plataforma recém-criada, no primeiro de julho de 2022, começou a ser transmitido um vídeo promocional no qual os cidadãos eram convidados a participar do primeiro ato público dum processo de escuta e diálogo, um evento que foi acolhido no espaço cultural do "Matadero Madrid" no dia 8 de julho de 2022.[18] Através deste vídeo, também foi divulgada a imagem oficial e o logotipo da plataforma. O evento acolheu mais de 5.000 pessoas e a vice-presidente foi acompanhada por rostos conhecidos da cultura, como James Rhodes, Elvira Sastre, Belén Gopegui e Elizabeth Duval.[19]
Seguiram-se outros eventos em Lugo, Gijón, Mérida, Bilbau (País Basco),[20] e em Sabadell, na Catalunha.[21] No dia oito de novembro o processo de escuta passou por Pamplona (Navarra), e no dia seguinte em Logronho, depois Valência e Paterna. Quarenta e quatro dias depois, seguiram-se atos em A Coruña, Saragoça, Valladolid, Albacete, Múrcia, Palma de Maiorca, e as cidades catalãs de Tarragona e Barcelona. Sumar chegou a Santander no sábado 4 e no domingo 19 de março a Sevilha e seis dias depois a Las Palmas de Gran Canaria.[22] A 2 de abril, Yolanda Díaz realizou um ato no centro desportivo Antonio Magariños, Madrid, onde apresentou a sua candidatura às eleições legislativas, encerrando assim o "processo de escuta".[23]
No dia 23 de setembro, foram apresentados os diferentes grupos de trabalho através dos quais será elaborado o programa eleitoral para as eleições legislativas de 2023, bem como as pessoas que coordenarão esses grupos, entre os quais a ativista e professora Yayo Herrero, a antropóloga catalã e professora catedrática da URV Dolors Comas d’Argemir,[24] o professor e físico Joaquín Sevilla, o escritor Bernardo Atxaga,[25] ou o juiz Fernando Salinas Molina,[26] defensor da independência dos tribunais catalães.[27]
Relativamente ao mais alto representante do Estado, afirma-se contrária à Monarquia, preferindo abertamente "um chefe de Estado que possa ser votado e democraticamente eleito", ou seja, a República.[28]
Eleições
Eleições gerais de 2023
Nas eleições municipais e regionais de 28 de maio de 2023 Sumar não se apresentou.[29] No dia seguinte, Pedro Sánchez, presidente do Governo da Espanha, convocou eleições gerais antecipadas para 23 de julho de 2023. Isto deixou uma margem de apenas 12 dias (até 9 de junho) para negociar uma coligação eleitoral entre Sumar e o resto das forças progressistas do Estado, segundo o estabelecido pela legislação eleitoral espanhola.[30][31]
O desafio de Sumar nestes 12 dias era conseguir um acordo formal (estratégia de campanha, nomes, imagem, listas eleitorais, etc.) com todas as forças que apoiaram a apresentação de Yolanda Díaz em Magariños, além de integrar o Podemos na equação. Diferentes partidos confirmaram que participarão com Sumar através de uma coligação eleitoral:[32][33][34]
Partidos a nível nacional
Partido | Ref. | |
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Alianza Verde | [35] | |
Izquierda Unida | [35][36] | |
Podemos | [37] | |
Verdes Equo | [35][38] |
Partidos a nível regional
Por outro lado, o partido ceutense Movimiento por la Dignidad y la Ciudadanía, próximo de Yolanda Díaz, recusou participar nas eleições gerais,[52] pelo que não se integrará em Sumar. O mesmo aconteceu com Anova, a formação galega que concorreu nas eleições anteriores junto com Podemos e Esquerda Unida, que recusa apresentar-se e chama a "concentrar o voto na defesa da democracia e da soberania nacional da Galiza".[53] Por seu lado, Adelante Andalucía confirmou que se apresentará em separado, mas apenas num dos círculos eleitorais andaluzes.[54]
Ver também
Referências
Ligações externas
- Sítio oficial (em castelhano)