Americanas

empresa varejista brasileira
(Redirecionado de Americanas.com)
 Nota: Este artigo é sobre a empresa brasileira de varejo. Para o livro de poemas, veja Americanas (Machado de Assis). Para outros significados, veja Americana.

Americanas (anteriormente Lojas Americanas e B2W Digital) é uma holding brasileira que atua principalmente no segmento de varejo. Fundada em 1929 em Niterói, no Rio de Janeiro pelo austríaco Max Landesmann e pelos americanos John Lee, Glen Matson, James Marshall e Batson Borger.

Americanas
Americanas
Razão socialAmericanas S.A.
Nome(s) anterior(es)Lojas Americanas (1929-2021)
B2W Digital (2005-2021)
empresa de capital aberto
SloganTudo, a toda hora, em qualquer lugar
CotaçãoB3AMER3[1]
Atividadevarejo
Fundação3 de setembro de 1929 (94 anos) em Niterói
Fundador(es)
  • Max Landesmann
  • John Lee
  • Glen Matson
  • James Marshall
  • Batson Borger
SedeRio de Janeiro, RJ, Brasil
Área(s) servida(s) Brasil
PresidenteJoão Guerra Duarte Neto (interino)[2]
Pessoas-chaveAnna Saicali
Timotheo Barros
Marcio Cruz
[3]
Empregados44.481 (2021)[4]
Produtosloja de departamento comércio eletrônico
MarcasAmericanas Express
Americanas.com
Submarino.com
Shoptime
Ame Digital
Hortifruti Natural da Terra
Imaginarium
Valor de mercadoR$ 28,52 bilhões (2021)[4]
AtivosAumento R$ 44,52 bilhões (2021)[5]
ReceitaAumento R$ 32,18 bilhões (2021)[4]
LucroAumento R$ 731 milhões (2021)[4]
LAJIRPrejuízo R$ 1,475 bilhões (2021)[5]
FaturamentoAumento R$ 55,27 bilhões (2021)[4]
Website oficialwww.americanas.com.br

Em 2015, era a quarta maior empresa varejista do país, segundo ranking do IBEVAR,[9] caindo para quinta colocação em 2022, com 32,2 bilhões de reais de faturamento anual.[10] Em 2023, após a divulgação controversa de passivos até então não reconhecidos, ingressou com pedido de recuperação judicial citando dívidas superiores a R$40 bilhões.

A Americanas tem a sede na cidade do Rio de Janeiro e conta com quatro centros de distribuição, em Nova Iguaçu (Rio de Janeiro), Itapevi (São Paulo), e Recife (Pernambuco). No início de 2012, a empresa anunciou a implantação de um centro de distribuição na cidade de Uberlândia (Minas Gerais) para suas plataformas de e-commerce (Americanas.com, Shoptime e Submarino).

Até 2021, era controlada por três empresários: Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira (Beto), o mesmo trio que comanda a ABInbev (fusão da antiga AmBev, com a Interbrew e, posteriormente, Anhauser Bush), GP Investimentos, América Latina Logística e outros grupos. O trio passou a ser acionista de referência da Americanas após a incorporação da Lojas Americanas.[11]

História

A empresa foi fundada em 1929, pelos americanos John Lee, Glen Matson, James Marshall e Batson Borger que partiram dos Estados Unidos em direção a Buenos Aires com o objetivo de abrir uma loja no estilo Five and Ten Cents (lojas que vendiam mercadorias a 5 e 10 centavos, na moeda americana). A ideia era lançar uma loja com preços baixos, no modelo que já fazia sucesso nos Estados Unidos e na Europa no início do século. No navio em que viajavam, conheceram os brasileiros Aquino Sales e Max Landesman que os convidaram para conhecer o Rio de Janeiro.

Na visita ao Rio de Janeiro, os americanos perceberam que havia muitos funcionários públicos e militares com renda estável, porém com salários modestos, e a maioria das lojas não eram destinadas a esse público. As lojas existentes, em geral, vendiam mercadorias caras e especializadas, o que obrigava uma dona de casa ir a diferentes estabelecimentos para fazer as compras. Foi assim que decidiram que o Rio de Janeiro era a cidade perfeita para lançar o sonhado empreendimento – uma loja de preços baixos para atender àquela população “esquecida” e que vendesse vários tipos de mercadorias. Eles desejavam oferecer uma maior variedade de produtos a preços mais acessíveis.

Assim, no ano de 1929, inauguraram a primeira Lojas Americanas, em Niterói com o slogan “Nada além de 2 mil réis”. No fim do primeiro ano, já eram quatro lojas: três no Rio e uma em São Paulo.

Em 1940, a Lojas Americanas tornou-se uma sociedade anônima, abrindo seu capital. Em 1982, os principais acionistas do Banco Garantia, Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, entraram na composição acionária de Lojas Americanas como controladores.

Década de 1990

No primeiro semestre de 1994, concretizou a formação de uma joint venture com o nome de Wal Mart Brasil, com participação de 40% das Lojas Americanas, e 60% por parte da Wal Mart Store na composição do capital.

Em dezembro de 1997, por decisão do Conselho de Administração da empresa, foi aprovada a venda total da participação de 40% na joint venture para o Walmart Inc. Essa decisão foi tomada após a conclusão de que seria necessário a total concentração de recursos no próprio negócio da companhia.

Em agosto de 1998, o Conselho de Administração aprovou a venda total da participação acionária das Lojas Americanas na empresa 5239 Comércio e Participações, subsidiária que detinha o controle acionário de suas 23 lojas de supermercado, para a empresa francesa Comptoirs Modernes (pertencente ao Grupo Carrefour). A decisão pela saída do segmento supermercadista deveu-se ao processo de consolidação pelo qual passa este setor no Brasil com a entrada de grandes concorrentes internacionais, o que exigiria expressivos investimentos para a manutenção da posição de mercado da Companhia. Desta forma, a Lojas Americanas decidiu novamente focar em seu principal negócio: lojas de descontos.

Em julho de 1999, a companhia decidiu pela segregação de seu negócio imobiliário, tendo o seu capital social reduzido em R$ 493.387 mil, valor correspondente ao investimento possuído pela São Carlos Empreendimentos e Participações.

Filial no Shopping Vale do Aço, em Ipatinga.

Década de 2000

O ano de 2003 teve como principal característica a aceleração do programa de expansão. Com o objetivo de expandir a rede de lojas, foram inauguradas 13 lojas convencionais, fortalecendo a presença da companhia em mercados importantes das regiões Sudeste e Sul do país. Duas outras lojas foram reformadas para possibilitar um melhor atendimento aos clientes. O conjunto de inaugurações contemplou também a abertura das três primeiras lojas "Americanas Express", concebidas segundo o "conceito de vizinhança" no Rio de Janeiro. [carece de fontes?]

Em 2004, deram continuidade ao processo de expansão através da abertura de 35 lojas e da conclusão do novo Centro de distribuição em Barueri, na grande São Paulo, visando suportar numa primeira fase, o crescimento orgânico da companhia, tanto das lojas físicas como da loja virtual.[carece de fontes?]

O ano de 2005 foi um ano de importantes realizações para maximizar o valor de Lojas Americanas: foram inauguradas 37 novas lojas, foi adquirido o canal de TV e site de comércio eletrônico Shoptime e foi realizada uma joint venture com o Banco Itaú, criando a Financeira Americanas Itaú, ou Americanas Taií.[carece de fontes?]

Em 2006, prosseguiram com a expansão inaugurando 45 novas lojas e criaram uma nova empresa, a B2W, companhia Global de Varejo, produto da fusão Americanas.com e do Submarino.[12][13][14][15]

A nova empresa tinha valor de mercado de cerca de 6,5 bilhões de reais, tornando-se a terceira maior do setor no mundo.[16] A B2W Digital é líder em comércio eletrônico na América Latina.[17] A Companhia opera por meio de uma plataforma digital, com negócios que apresentam forte sinergia e um modelo único, multicanal, multimarca e multinegócios.[18][19][20]

A B2W Digital possuía um portfólio com as marcas Americanas Empresas, Americanas.com, Submarino, Shoptime, Submarino Finance, Sou Barato[17] e Supermercado Now que oferecem mais de 38 categorias de produtos e serviços, por meio dos canais de distribuição internet, televendas, catálogos, TV e quiosques. Em 2017, possuíam 10 mil vendedores registrados, com um crescimento de cerca de 2 mil novos lojistas por trimestre.

Em janeiro de 2007, Lojas Americanas anunciou a aquisição da BWU, empresa detentora da marca Blockbuster Inc. no Brasil por R$ 186,2 milhões e adaptou as lojas ao modelo Americanas Express, somando assim mais 127 lojas à sua rede.[21][22]

Década de 2010

Filial em Tangará da Serra, no interior de Mato Grosso, inaugurada em novembro de 2011, consolidando a expansão da rede no Brasil.

No ano de 2013, a B2W realizou a aquisição de três empresas de tecnologia especializadas em desenvolvimento de sistemas e soluções para comércio eletrônico e criou o BIT - B2W Inovação e Tecnologia. Com isso, a Companhia dobrou seu time de tecnologia/internet, que é o maior da América Latina e conta atualmente com mais de 600 engenheiros em escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife.[23][24][25]

Foram adquiridas as empresas Uniconsult, especializada em otimização de controle de pedidos (expedição e reversa), de sistemas para operação de múltiplos centros de distribuição e desenvolvimento de sistemas específicos para operação de marketplace, em maio de 2013; [24][26] Ideais Tecnologia, voltada para desenvolvimento e otimização das plataformas de venda online, B2B/B2B2C e sistemas mobile,[23] e Tarkena, focada em otimização de sistemas de busca e algoritmos para gerenciamento de frete, ambas em outubro de 2013.[23]

Em setembro de 2013, a rede Lojas Americanas foi condenada a pagar 250 mil reais para entidades assistenciais sem fins lucrativos devido ao uso de mão-de-obra em condições trabalhistas análogas às de escravidão. A fiscalização ocorreu em janeiro de 2013 na empresa BASIC+ que vende sua mercadoria para as Lojas Americanas e encontrou nessa situação um grupo de bolivianos na cidade de Americana que fornecia roupas infantis para a Americanas.[27]

Em janeiro de 2014, a B2W Digital anunciou um aumento de capital no valor de R$ 2,38 bilhões que tem por objetivo melhorar a estrutura de capital da Companhia, utilizando os recursos para amortizar parte da dívida, permitindo que a empresa siga investindo nos pilares do seu negócio, acelerando o seu crescimento e consolidando sua posição de liderança no mercado. A operação contou ainda com a participação do investidor de tecnologia/internet Tiger Global, que entre outras possui participação na Amazon.[28]

A B2W anunciou em 14 de Junho de 2014 a aquisição da Direct, maior operadora logística de e-commerce no Brasil, especializada em entregas de itens pequenos. Em 2013, a Companhia já havia realizado a aquisição da Click – Rodo, operadora logística também especializada em entregas para o comércio eletrônico, com foco em itens grandes.[29][30][31]

Em junho de 2015, a B2W comprou o Sieve Group, grupo de empresas especializadas na prestação de serviços para o e-commerce, entre elas a Sieve, especializada em monitoramento e inteligência de preços online, a InfoPrice focada em monitoramento e inteligência de preços no mercado offline (varejo físico), a Admatic, de gerenciamento de mídias digitais, Skyhub, integradora de Marketplace e o Site Blindado, focado em soluções de segurança.[25]

Em setembro de 2015 a companhia vende a Ingresso.com por 280 milhões de reais e também finaliza a venda do Submarino Viagens para a CVC.[32][33]

Ao longo de 2016 e 2017 a B2W Digital lançou seus dois primeiros projetos de código aberto, o Marvin-AI, plataforma de inteligência artificial e o restQL, uma linguagem de consulta para micro serviços.[34][35][36]

No final de 2019, a B2W Digital anunciou novas empreitadas, como a abertura de mais sete centros de distribuição, além dos 15 atuais, até 2022;[37] uma parceria entre Ame e Stone;[38] e abertura de um escritório na China, para operar vendas on-line de produtos estrangeiros no país asiático, com base na atividade "Americanas no Mundo".[39]

Década de 2020

Em julho de 2021, a Lojas Americanas e a B2W Digital se fundiram em uma única empresa, chamada de Americanas[40][41]

Em setembro de 2021, Lojas Americanas anunciou a aquisição da plataforma digital literária Skoob Books, maior plataforma digital de conteúdo para leitores do país.[42]

Crise

Ver artigo principal: Crise das Americanas

Em 11 de janeiro de 2023, o então diretor-presidente da Americanas, Sergio Rial, comunicou ao mercado, por meio de fato relevante, inconsistências contábeis de cerca de R$ 20 bilhões no balanço da varejista. O rombo era referente à forma pela qual a companhia reportava as operações denominadas de risco sacado, relativo a financiamentos feitos pela companhia para antecipar pagamentos a fornecedores.[43] No mesmo fato relevante, de 11 de janeiro, os CEO e CFO, André Covre, renunciaram aos respectivos cargos, nove dias após assumi-los.[44][45]

Foi ainda no seu segundo dia de empresa, em 3 de janeiro, que o economista Sergio Rial recebeu um alerta de um diretor da varejista sobre a necessidade de ele entender melhor os números que haviam sido apresentados em reunião realizada em dezembro de 2022.[46] Na ocasião, o presidente anterior, Miguel Gutierrez, fez uma apresentação de legado direcionada ao presidente do conselho de administração da companhia, e da qual Rial participou. No dia 4 janeiro de 2023, dois diretores então afirmaram ao economista que havia dívida bancária não contabilizada na rubrica bancos.[47]

Em chamada com acionistas no dia 12 de janeiro, dia seguinte à divulgação do fato relevante, Sérgio Rial disse que o rombo se deu por "inconsistências no balanço da empresa" que não teriam começado agora, mas já se arrastavam "por cerca de 7 a 9 anos".[48] Segundo Rial, pagamentos a fornecedores eram antecipados contraindo dívida com bancos, operação conhecida como "risco sacado",[49][50] mas não eram contabilizadas como dívida bancária, o que inflaria o lucro contábil.

As regras brasileiras não impedem tal contabilização, mas há recomendação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pelo seu reconhecimento como dívida.[51] As ações da empresa chegaram a cair 90% durante o leilão do dia seguinte, afetando também o preço das ações de outras varejistas, por receio de semelhante contabilidade. Analistas e gestores criticaram a forma como Rial e a empresa comunicaram o mercado do fato, citando ausência de detalhes relevantes. A chamada com acionistas foi limitada a 1.000 pessoas, e mais de 3.500 esperavam na fila.[52]

No dia 13 do mesmo mês, o juiz Paulo Assed Estefan do Rio de Janeiro concedeu proteção à Americanas contra vencimento antecipado de dívidas, atendendo ao pedido das empresas do grupo, dando fôlego para a empresa enfrentar uma crise sem precedentes após ter anunciado um rombo contábil de R$ 43 bilhões.[53] No dia 14, o credor BTG Pactual, que possui R$ 1,9 bilhão a receber da varejista, impetrou recurso contra a tutela de urgência concedida à Americanas.[54] No dia 18, o mesmo banco conseguiu bloquear judicialmente R$ 1,2 bilhão das contas da Americanas até ulterior análise do caso.[55]

No dia 19, a empresa entrou com um pedido de recuperação judicial na 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro.[56][57] A quantia em caixa, segundo a varejista, estaria em R$ 800 milhões (contra os R$ 8,6 bilhões reportados no terceiro trimestre de 2022).[56][57][58] Segundo a Americanas, boa parte do recurso está "injustificadamente indisponível para a movimentação da companhia desde ontem", atribuindo a situação à decisão que permitiu que o BTG bloqueasse R$ 1,2 bilhão da varejista.[45][56][59][60] A B3, no mesmo dia, anunciou a retirada dos papéis da Americanas de todos os índices da bolsa brasileira, incluindo o Ibovespa.[45][1] Investidores minoritários da Associação Brasileira de Investidores (ABRADIN) buscam responsabilizar a PwC e o advogado criminalista do grupo deve acionar o Ministério Público Federal (MPF)[61] para apurar suspeita de insider trading na venda de mais de R$ 210 milhões em ações da companhia feita por seus diretores, pois os valores que envolvem o caso excluem a possibilidade de que tenha se tratado apenas de negligência.[62][63][64]

No dia 23, a Vibra Energia anunciou o desfazimento da joint venture Vem Conveniência,[65] empresa destinada a lojas de pequeno varejo dentro e fora de postos de combustíveis com as marcas Local e BR Mania.[66] A Americanas detinha 50% do negócio estabelecido em fevereiro de 2021.[4][67][68]

Gestores e executivos de bancos, credores das Americanas, e fundos que tinham alguma participação na empresa classificaram o caso como uma fraude contábil de grandes proporções.[69][70][71] Em fato relevante publicado em junho de 2023, pela primeira vez a empresa atribuiu a fraude parte dos problemas contábeis de seu balanço. O fato relevante cita nominalmente integrantes da ex-diretoria da empresa.[72]

Marcas

Filial no Shopping Recife, abril de 2010

Atualmente as Americanas operam em dois segmentos: lojas físicas e e-commerce.[4]

Lojas físicas

  • Lojas Americanas — o modelo tradicional possui área média de vendas de 1.500 m² e catálogo de 60 mil itens.[73]
  • Americanas Express — são lojas compactas, com média de 400 metros quadrados de área de vendas e catálogo de 15 mil itens,[73] que variam conforme a loja a fim de atender o perfil do consumidor local. A primeira Americanas Express foi inaugurada em maio de 2003 em Copacabana, no Rio de Janeiro.[74] Atualmente há diversas lojas do formato pelo Brasil.
  • Americanas Local — no final de 2016, a Lojas Americanas lançou um novo formato de loja, modelo de loja de conveniência localizada no bairro do Leme, Rio de Janeiro. Com tamanho reduzido e produtos cuidadosamente selecionados e voltados para conveniência alimentar. Atualmente, possui esse formato na cidade do Rio de Janeiro e São Paulo.[75]
  • Americanas Blockbuster — foi um modelo de loja criado em 2007, após a compra da Blockbuster do Brasil pelas Americanas. Elas possuíam em média 400 metros quadrados de área de venda, sendo um espaço de 80 a 100 metros quadrados dedicado à videolocadora, e o restante ocupado pelo modelo Americanas tradicional ou Americanas Express.[76]
  • Hortifruti Natural da Terra[77]

Franquias

  • Grupo Uni.co[77]
    • Imaginarium
    • MinD
    • Lovebrands
    • Puket

Joint venture

Fintech

Comércio eletrônico

  • Americanas.com — criada no final do ano de 1999 para a venda de mercadorias através da Internet. Em 2000, a Americanas.com teve seu capital aumentado através da subscrição integral feita pelas empresas Chase Capital Partners, The Flatiron Fund, AIG Capital Partners, Next International, Global Bridge Ventures e Mercosul Internet, que juntas subscreveram por US$ 40 milhões, ações correspondentes a uma participação final de 33% do capital social da Americanas.com.
  • Submarino
  • Shoptime
  • Americanas Empresas — plataforma voltada para o comércio B2B (empresa com empresa), foi fundado em fevereiro de 2019.[79][80][81][82] Incialmente, chamava-se B2W Empresas e foi a primeira plataforma eletrônica a aceitar o cartão BNDES.[83]
  • Supermercado Now — Site de vendas de itens de supermercado, foi adquirido pela então B2W Digital em 2016.[84]
  • Americanas Delivery

Produtos e Serviços Digitais

Entregas

  • Americanas Entrega (antiga Direct Express)[86]

Premiações

AnoOrganizaçãoRecipiente(s)CategoriaResultado
2022Prêmio iBestAmericanasMarketplaceTOP3 [87]
Experiência de CompraTOP3 [88]
Inovação em E-commerceTOP3 [89]
SupermercadosTOP3 [90]
HortifrutiSupermercadosTOP3 [90]
Ame DigitalFintechTOP3 [91]

Reclamações

Após a fusão, o número de queixas de consumidores insatisfeitos com a Americanas.com aumentou consideravelmente. Em 2006, o Ministério Público abriu uma ação contra a B2W, que foi acusada de demora na entrega das encomendas, dificuldades no ressarcimento de valores e de não trocar produtos com defeito. A empresa assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em 2008, comprometendo-se a sanar os problemas. Isso, no entanto, não aconteceu, e a B2W voltou a ser alvo da justiça em 2010, quando foi multada em 1,4 milhões de reais por descumprimento do TAC.[92]

Em fevereiro de 2011, a 7.ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro perpetrou uma ação[necessário esclarecer] especificamente contra a Americanas.com devido ao alto número de reclamações a respeito de atrasos em entregas (reclamações essas que atingiram níveis expressivos após as compras de final de ano em 2010). Ficou decidido que o site de compras estabelecesse e respeitasse os prazos para efetuar a entrega dos produtos aos consumidores, sob pena de pagar multa no valor de 500 reais para cada nova reclamação comprovada.[93]

Em maio de 2011, atendendo a uma solicitação do Ministério Público, a 15ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) proibiu a Americanas.com de registrar novas vendas para o estado do Rio. A proibição se deu devido à alta reincidência de atraso na entrega de pedidos e de queixas dos consumidores — à época da decisão, a coluna "Defesa do Consumidor" do jornal O Globo, por exemplo, registrava 500 novas reclamações por dia contra a loja, enquanto que no Reclame Aqui a empresa era considerada recordista de queixas, com cerca de 20 mil reclamações.[94][95][96] A Americanas, no entanto, descumpriu a ordem judicial, e em junho do mesmo ano foi multada em 860 mil reais.[97] No final do mesmo mês a justiça liberou as vendas, mantendo contudo o bloqueio nas contas bancárias da empresa do valor relativo à multa.[98]

Referências

Ligações externas

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