Gaúcho (futebolista)

futebolista brasileiro

Luís Carlos Tóffoli, mais conhecido como Gaúcho (Canoas, 7 de março de 1964São Paulo, 17 de março de 2016)[1], foi um futebolista e treinador brasileiro que atuava como centroavante.

Gaúcho
Gaúcho
Informações pessoais
Nome completoLuís Carlos Tóffoli
Data de nasc.7 de março de 1964
Local de nasc.Canoas, Rio Grande do Sul, Brasil
Nacionalidadebrasileiro
Morto em17 de março de 2016 (52 anos)
Local da morteSão Paulo, São Paulo, Brasil
Altura1,82 m
destro
Informações profissionais
Posiçãocentroavante
Clubes de juventude
1982–1984Flamengo
Clubes profissionais
AnosClubesJogos (golos)
1984
1984
1985
1986
1987–1988
1988–1989
1989–1993
1991
1993
1993–1994
1995
1995
1996
Flamengo
XV de Piracicaba
Grêmio
Verdy Kawasaki
Santo André
Palmeiras
Flamengo
Boca Juniors (emp.)
Lecce
Atlético Mineiro
Ponte Preta
Fluminense
Anápolis
0002 0000(0)
0007 0000(9)
0005 0000(0)

0010 000(11)
0079 000(31)
0200 000(98)
0002 0000(0)
0006 0000(0)
0029 0000(7)
0022 0000(9)
0011 0000(1)
Times/clubes que treinou
2003–2004
2010
2011
Cuiabá (auxiliar técnico)
Mixto
Luverdense

Carreira

Início

Iniciou sua carreira nas divisões de base do Flamengo e teve passagens por XV de Piracicaba, Grêmio, Verdy Kawasaki, do Japão, e Santo André.

Palmeiras

Em 1988 chegou ao Palmeiras. Não conquistou títulos, mas deixou sua marca ao fazer 31 gols em 79 partidas pelo clube.

Foi protagonista de um episódio memorável do futebol nacional: em partida contra o Flamengo, válida pela primeira fase do Campeonato Brasileiro, atuou como goleiro, por razão de Zetti ter se lesionado em dividida com Bebeto, no segundo tempo, quando já haviam sido feitas as duas substituições permitidas. Sofreu gol do mesmo Bebeto, o que deixou o marcador em 1 a 1. Placar mantido, a disputa foi aos pênaltis, valendo um ponto extra. Gaúcho defendeu as cobranças de Aldair e Zinho, e ainda marcou o seu. O Palmeiras venceu nas penalidades por 5 a 4.[2] Antes das cobranças, afirmou com convicção ao repórter Marcelo Rezende que iria agarrar e ganhar.[3]

Flamengo e Boca Juniors

Em 1990 retornou ao Flamengo, tornando-se ídolo da torcida rubro-negra. Através de seus gols de cabeça ajudou o rubro-negro a conquistar a Copa do Brasil de 1990, o Campeonato Carioca de 1991 e o Campeonato Brasileiro de 1992. Disputou 200 partidas e marcou 98 gols. Foi artilheiro dos campeonatos cariocas de 1990 e 1991, da Libertadores da América de 1991 e da Supercopa Libertadores de 1991. Tais feitos o credenciaram a ser contratado pelo Boca Juniors para substituir o artilheiro Batistuta (que estava com a Seleção), exclusivamente para dois jogos da final do Campeonato Argentino contra o Newell's Old Boys. A experiência não foi bem sucedida e Gaúcho foi vaiado na Bombonera.[4]

Outros clubes

Em 1993, após deixar o Flamengo, foi defender o Lecce, pequeno clube italiano que havia subido para a primeira divisão. Gaúcho disputou apenas cinco partidas na Itália, e em 1993 retornou ao Brasil para jogar pelo Atlético Mineiro, onde permaneceu até 1994. Já em 1995, jogou o Paulistão pela Ponte Preta e no mesmo ano disputou o Brasileirão pelo Fluminense. Encerrou sua carreira futebolística em 1996, atuando pelo Anápolis.[5]

Pós-carreira

Em 2001 fundou o Cuiabá, clube que passou a disputar o Campeonato Mato-Grossense e logo em sua estreia conquistou o seu primeiro título estadual.[6] Em 2003 iniciou sua carreira de treinador no próprio Cuiabá, e ainda teve passagens por Mixto e Luverdense.

Vida pessoal

Foi casado com a atriz Inês Galvão e teve três filhos.[7]

Morte

Morreu no dia 17 de março de 2016, vítima de um câncer de próstata.[8][9]

Títulos

Como jogador

Grêmio
Palmeiras
Flamengo

Como auxiliar técnico

Cuiabá

Artilharias

Referências