John Newton

pastor anglicano
 Nota: Para o miliar americano, veja John Newton (general).

John Newton (Londres, 24 de julho de 1725 — Londres, 21 de dezembro de 1807) foi um pastor anglicano. Tendo vivido antes de sua conversão à fé cristã como um traficante de escravos, Newton tornou-se um grande defensor na Inglaterra do fim da escravidão, influenciando o abolicionista William Wilberforce. Foi também autor de muitos hinos do repertório cristão, incluindo Amazing Grace.[1]

John Newton
John Newton
John Newton
Nascimento24 de julho de 1725
Londres
Morte21 de dezembro de 1807 (82 anos)
Londres
SepultamentoTomb of John and Mary Newton
CidadaniaReino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda
Ocupaçãoclérigo, autor de hinos, marinheiro, traficante de escravos, abolicionista, escritor
Prêmios
Religiãoanglicanismo

Biografia

Juventude

John Newton nasceu em Wapping, Londres, em 1725, filho de John Newton, um capitão de navio a serviço no Mediterrâneo, e Elizabeth Seatclife, uma Cristã Não-conformista. Sua mãe morreu de tuberculose quando ele tinha apenas 6 anos.[2]

Conversão

Depois de um curto tempo na Marinha Real, John Newton iniciou sua carreira como traficante de escravos. Certo dia, durante uma de suas viagens, o navio de Newton foi fortemente afetado por uma tempestade. Momentos depois que ele deixou o convés o marinheiro que tomou o seu lugar foi jogado ao mar, por isso ele próprio guiou a embarcação pela tempestade. Mais tarde ele comentou que durante a tempestade ele sentiu quão frágil e desamparado eles estavam e concluiu que somente a Graça de Deus poderia salvá-los naquele momento. Incentivado por esse acontecimento, e pelo que havia lido no livro, Imitação de Cristo de Tomás de Kempis, ele resolveu abandonar o tráfico de escravos e tornou-se cristão, o que o levou a compor a canção Amazing Grace (do inglês: "Graça Maravilhosa").

Até os dias atuais muitos consideram a autoria da letra deste hino, porém, informando que a melodia é de autoria desconhecida. Na verdade em uma das viagens em prol do tráfico negreiro ele ouviu negros cantando uma "lamentação" da África Ocidental nesta melodia e que mais tarde ele acrescentaria a letra que toca a todos que a ouvem.

Referências


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