Síndrome respiratória do Médio Oriente

infeção respiratória viral
 Nota: Este artigo é sobre a doença. Para o vírus, veja MERS-CoV. Para a epidemia, veja Epidemia de síndrome respiratória do Oriente Médio.

Síndrome respiratória do Médio Oriente (SRME ou MERS) é uma infeção respiratória viral causada pelo coronavírus MERS (MERS-CoV).[1] Os sintomas podem variar de ligeiros a graves.[4] Os mais comuns são febre, tosse, diarreia e falta de ar.[1] Os sintomas geralmente começam-se a manifestar de 2 a 14 dias após a exposição ao vírus.[2] A doença é geralmente mais grave em pessoas com outros problemas de saúde.[4]

Síndrome respiratória do Médio Oriente
Síndrome respiratória do Médio Oriente
Radiografia de tórax do primeiro caso norte-americano de coronavírus MERS (MERS-CoV).
EspecialidadeInfectologia
SintomasFebre, tosse, diarreia, falta de ar[1]
Complicaçõesinsuficiência respiratória progressiva
Início habitual2 a 14 dias após exposição[2]
DuraçãoDias a semanas
CausasInfecção por MERS-CoV.[1]
Frequência<2000 casos reportados[3]
Mortes36% dos diagnósticos[3]
Classificação e recursos externos
CID-111840423014
eMedicine2218969
MeSHD68065207
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O MERS-CoV é um betacoronavírus derivado dos morcegos.[1] Verificou-se que os camelos possuem anticorpos para o MERS-CoV, embora não tenha sido identificada a fonte exata de infeção em camelos. Acredita-se que os camelos tenham estado na origem da transmissão do vírus para os seres humanos, mas ainda não é clara a forma como essa transmissão ocorreu.[4] A transmissão entre seres humanos geralmente requer contacto próximo com uma pessoa infetada.[1] A transmissão é pouco comum fora de hospitais,[4] pelo que atualmente se considera que o risco para a população mundial seja relativamente baixo.[4]

À data de 2019 não existia ainda vacina ou tratamento específico para a doença.[5][4] O tratamento consiste no alívio de sintomas.[1] Estão a ser investigados diversos medicamentos antivirais.[4] A Organização Mundial de Saúde recomenda que após o contacto com camelos as mãos sejam lavadas frequentemente, que não se toque em camelos doentes, e que produtos à base de camelo sejam devidamente cozinhados.[1]

À data de abril de 2017 tinham sido reportados menos de 2000 casos.[3] Cerca de 36 por cento dos casos diagnosticados resultam em morte.[3] No entanto, o risco de morte pode ser menor, uma vez que as pessoas com sintomas ligeiros podem não chegar a ser diagnosticadas com a doença.[3][6] O primeiro caso identificado ocorreu em 2012 na Arábia Saudita, tendo a maioria dos casos ocorrido na península Arábica.[1][4]

Ver também

Referências

Ligações externas