Techeetah
A Techeetah Formula E Team foi uma equipe chinesa[2] de automobilismo sob a propriedade da SECA - China Media Capital, que competiu na categoria de corridas elétricas, a Fórmula E.[3]
Techeetah | |
---|---|
Informações gerais | |
Nome completo | Techeetah Formula E Team |
Base | Xangai, China |
Fundador(es) | Edmund Chu |
Pessoal notável | Edmund Chu Mark Preston[1] Thomas Chevaucher[1] Leo Thomas |
Categoria(s) | Fórmula E |
Nome anterior | Team Aguri |
Pilotos | |
Motor | Renault e DS |
Chassis | Spark SRT01-e e Spark SRT05e |
Pneu | Michelin |
Fórmula E | |
Estreia | ePrix de Hong Kong de 2016 |
Corridas concluídas | 91 |
Campeã de equipes | 2 (2018–19 e 2019–20) |
Campeã de pilotos | 3 (2017–18, 2018–19 e 2019–20) |
Vitórias | 15 |
Pódios | 43 |
Pontos | 1.316 |
Pole Positions | 17 |
Volta mais rápida | 8 |
Última corrida | ePrix de Seul de 2022 |
Posição no último campeonato (2021–22) | 3° lugar (266 pontos) |
História
Fórmula E
A equipe entrou na categoria após a aquisição da Team Aguri.[4] Em julho de 2016, Jean-Éric Vergne e Ma Qing Hua (que competiram pela Team Aguri nas corridas finais da temporada anterior antes da aquisição da CMC) foram confirmados como pilotos da equipe.[5] Com a Renault como fornecedora dos trens de força para a temporada inaugural da Techeetah. Vergne marcou o primeiro pódio da equipe com um segundo lugar no ePrix de Buenos Aires. Em março de 2017, a Techeetah anunciou que o antigo piloto de Fórmula 1, Esteban Gutiérrez, substituiria Ma Qing Hua a partir da quarta etapa.[6] No entanto, Gutiérrez deixou a equipe após apenas três corridas depois de ter recebido uma oportunidade com a Dale Coyne Racing para competir na IndyCar Series. Com isso, a Techeetah assinou com Stéphane Sarrazin para competir com a equipe pelo resto da temporada.[7] Para a temporada 2017–18 a equipe manteve Jean-Éric Vergne e contratou André Lotterer como substituir para Sarrazin.[8]
Para a temporada de 2017–18, a Techeetah contratou André Lotterer para ser parceiro de Vergne em sua segunda temporada na categoria.[9] Vergne foi extremamente consistente ao longo de toda a temporada, terminando com pontos em todas as corridas, acumulando 198 pontos e vencendo o Campeonato de Pilotos.[10][11] A equipe foi ultrapassada pela Audi Sport ABT Schaeffler no último momento, perdendo o Campeonato de Equipes por apenas dois pontos.[12]
Em 24 de julho de 2018, foi anunciado que a Techeetah entrou em uma parceria de fábrica com a DS Automobiles, marca criada em 2014 pelo Grupo PSA a partir de uma divisão da Citroën, para o fornecimento de trens de força para a equipe a partir da temporada de 2018-19. Também devido a esse acordo, a equipe foi renomeada para DS Techeetah e trocando os trens de força da Renault para os fabricados pela DS.[13][14] Entre as temporadas de 2015-16 e 2017-18, a DS tinha uma parceria semelhante com a Virgin Racing.[13] Em outubro de 2018, a DS Techeetah apresentou sua nova sede em Versalhes. James Rossiter e Guanyu Zhou foram anunciados como pilotos de desenvolvimento da Techeetah na temporada de 2018-19.[15]
A Vergne e Lotterer permaneceram para disputa da temporada de 2018-19.[16] Após a primeira corrida em Nova Iorque, Vergne garantiu pontos suficientes para se tornar Campeão de Pilotos, conquistando seu segundo campeonato e se tornando o primeiro bicampeão de pilotos da Fórmula E.[17][18] A Techeetah venceu seu primeiro Campeonato de Equipes na categoria.[19]
Lotterer posteriormente deixou a DS Techeetah, mudando para a nova equipe da Porsche,[20] com ele sendo substituído por António Félix da Costa para disputar a temporada de 2019–20 ao lado de Vergne. Félix da Costa sagrou-se campeão de pilotos e a DS Techeetah conquistando o título do Campeonato de Equipes.[21] A dupla de pilotos permaneceu com a equipe para o Campeonato Mundial de Fórmula E de 2020–21.[22][23] A equipe terminou em terceiro lugar na classificação geral com 166 pontos.
Após a parte chinesa, que operava a equipe, sofrer uma grave crise econômica no decorrer de 2021 e, apesar de sua propriedade permanecer sob a SECA e a China Media Capital, a DS Automobiles absorveu a gestão operacional da DS Techeetah, que foi registrada como uma equipe francesa, para a temporada de 2021–22, a última temporada que a Techeetah tinha contrato de parceria com a DS.[24][25] Com Thomas Chevaucher, o diretor da DS Performance, substituindo Mark Preston como chefe de equipe da DS Techeetah, enquanto Preston assumiu um papel mais consultivo como diretor executivo.[24][1] A equipe ficou novamente em terceiro lugar na classificação final do Campeonato de Equipes, mercado 266 pontos.
Como resultado da crise econômica e da perda de sua parceria com a DS, a Techeetah acabou por não participar da temporada de 2022–23, mas com a equipe pretendendo retornar ao grid da Fórmula E para a disputa da temporada de 2023–24.[26] Porém, a equipe acabou por não retornar a disputa da Fórmula E.
Jaguar I-Pace eTrophy
A Techeetah se tornou a primeira equipe de Fórmula E a se juntar à categoria de apoio denominada Jaguar I-Pace eTrophy, estreando na competição com um carro na temporada inaugural de 2018–19, com Stefan Rzadzinski ao volante. A equipe competiu sob o nome TWR Techeetah e fazia parte da classe Pro.[27] A participação no eTrophy incluiu um acordo com Ryan Walkinshaw para devolver a marca TWR de seu falecido pai, Tom, ao automobilismo internacional.
Resultados
Fórmula E
(legenda) (resultados em negrito indicam pole position; resultados em itálico indicam volta mais rápida)
- Notas
† – Não completaram a prova, mas foram classificados pois concluíram 90% da prova.
G – Volta mais rápida na fase de grupos da classificação.
Jaguar I-Pace eTrophy
Ano | Nome | Carro | Classe | Pneu | N.° | Pilotos | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | Pontos | Class. |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
2018–19 | TWR Techeetah | Jaguar I-PACE eTROPHY | P | M | DAR | MEX | HKG | SNY | ROM | PAR | MON | BER | NIQ | |||||
18 | Stefan Rzadzinski | 126 | Ret | Ret | 33 | 55 | 22 | 105 | 43 | 6° | ||||||||
77 | Adam Carroll | 55 | 6 | 7° |
- Notas
† – Não completaram a prova, mas foram classificados pois concluíram 90% da prova.