Brasil-Uruguai no futebol

O Clássico do Rio Negro[1][2], (em espanhol, Clásico del Río Negro) é o jogo que envolve a Seleção Brasileira de Futebol e a Seleção Uruguaia de Futebol. É um dos maiores clássicos do Futebol Mundial. Brasil e Uruguai, são, ao lado da Argentina, os três gigantes do futebol sul-americano.

Brasil - Uruguai
Informações gerais
Brasil Brasil38 vitória(s), 142 gol(s)
Uruguai Uruguai21 vitória(s), 100 gol(s)
Empates20
Total de jogos79
Total de gols242
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Tanto a Seleção Canarinho quanto La Celeste Olímpica são campeãs mundiais, campeãs sul-americana e campeões olímpicas, formados por jogadores renomados e campeões por todo o mundo, como Pelé, Schiaffino, Garrincha, Francescoli, Jairzinho, Álvaro Recoba, Nílton Santos, Diego Forlán e Luis Suárez.

A Seleção Uruguaia dominou o mundo na década de 1920 tendo suplantado às grandes forças europeias por ter sido a primeira seleção com futebol técnico e de categoria, em vez do futebol de cruzamentos e chutões que dominava a Europa. Já a Seleção Brasileira foi a que melhor dominou a arte do Esporte Bretão, levando à mestria o futebol técnico, o chamado Futebol-Arte, que valendo-se da categoria, improvisação, gingas e dribles, priorizava o ofensivo e o ataque.

O futebol brasileiro reencontrou seu auge após a Copa do Mundo de 1994, voltando a ser o mais temido e reverenciado do planeta. O Futebol uruguaio entrou em decadência na Década de 1990, porém nós últimos anos tem voltado ao seu auge sobretudo devido a ótima campanha na Copa do Mundo de 2010 e o título conquistado na Copa América de 2011, continuando a ser grande e temido, prosseguindo uma história de muita rivalidade com o Brasil, cheia de decisões, brigas, craques e gols, muitos gols.

Histórico

Histórico dos resultados dos confrontos de futebol entre Brasil e Uruguai:

Os confrontos Brasil-Uruguai
DataCidadeJogoVencedorResultadoCompetição
12 de julho de 1916Buenos Aires  ArgentinaUruguai - Brasil Uruguai2-1Copa América de 1916
18 de julho de 1916Montevidéu UruguaiUruguai - Brasil  Brasil0-1Amistoso
7 de outubro de 1917Montevidéu UruguaiUruguai - Brasil Uruguai4-0Copa América de 1917
16 de outubro de 1917Montevidéu UruguaiUruguai - Brasil Uruguai3-1Amistoso
26 de maio de 1919Rio de Janeiro  BrasilBrasil - UruguaiEmpate2-2Copa América de 1919
29 de maio de 1919Rio de Janeiro  BrasilBrasil - Uruguai  Brasil1-0Copa América de 1919
18 de setembro de 1920Valparaíso  ChileUruguai - Brasil Uruguai6-0Copa América de 1920
23 de outubro de 1921Buenos Aires  ArgentinaUruguai - Brasil Uruguai2-1Copa América de 1921
1 de outubro de 1922Rio de Janeiro  BrasilBrasil - UruguaiEmpate0-0Copa América de 1922
25 de novembro de 1923Montevidéu UruguaiUruguai - Brasil Uruguai2-1Copa América de 1923
6 de setembro de 1931Rio de Janeiro  BrasilBrasil - Uruguai  Brasil2-0Copa Rio Branco 1931
4 de dezembro de 1932Montevidéu UruguaiUruguai - Brasil  Brasil1-2Copa Rio Branco 1932
19 de janeiro de 1937Buenos Aires  ArgentinaBrasil - Uruguai  Brasil3-2Copa América de 1937
24 de março de 1940Rio de Janeiro  BrasilBrasil - Uruguai Uruguai3-4Copa Rio Branco 1940
31 de março de 1940Rio de Janeiro  BrasilBrasil - UruguaiEmpate1-1Copa Rio Branco 1940
24 de janeiro de 1942Montevidéu UruguaiUruguai - Brasil Uruguai1-0Copa América de 1942
14 de maio de 1944Rio de Janeiro  BrasilBrasil - Uruguai  Brasil6-1Amistoso
17 de maio de 1944São Paulo  BrasilBrasil - Uruguai  Brasil4-0Amistoso
7 de fevereiro de 1945Santiago  ChileBrasil - Uruguai  Brasil3-0Copa América de 1945
5 de janeiro de 1946Montevidéu UruguaiUruguai - Brasil Uruguai4-3Copa Rio Branco 1946
9 de janeiro de 1946Montevidéu UruguaiUruguai - BrasilEmpate1-1Copa Rio Branco 1946
23 de janeiro de 1946Buenos Aires  ArgentinaBrasil - Uruguai  Brasil4-3Copa América de 1946
29 de março de 1947São Paulo  BrasilBrasil - UruguaiEmpate0-0Copa Rio Branco 1947
1 de abril de 1947Rio de Janeiro  BrasilBrasil - Uruguai  Brasil3-2Copa Rio Branco 1947
4 de abril de 1948Montevidéu UruguaiUruguai - BrasilEmpate1-1Copa Rio Branco 1948
11 de abril de 1948Montevidéu UruguaiUruguai - Brasil Uruguai4-2Copa Rio Branco 1948
30 de abril de 1949Rio de Janeiro  BrasilBrasil - Uruguai  Brasil5-1Copa América de 1949
6 de maio de 1950São Paulo  BrasilBrasil - Uruguai Uruguai3-4Copa Rio Branco 1950
14 de maio de 1950Rio de Janeiro  BrasilBrasil - Uruguai  Brasil3-2Copa Rio Branco 1950
18 de maio de 1950Rio de Janeiro  BrasilBrasil - Uruguai  Brasil1-0Copa Rio Branco 1950
16 de julho de 1950Rio de Janeiro  BrasilUruguai - Brasil Uruguai2-1Copa do Mundo FIFA de 1950
16 de abril de 1952Santiago  ChileBrasil - Uruguai  Brasil4-2Campeonato Pan-Americano 1952
15 de março de 1953Lima  PeruBrasil - Uruguai  Brasil1-0Copa América de 1953
10 de fevereiro de 1956Montevidéu UruguaiUruguai - BrasilEmpate0-0Copa América de 1956
24 de junho de 1956Rio de Janeiro  BrasilBrasil - Uruguai  Brasil2-0Taça do Atlântico 1956
28 de março de 1957Lima  PeruUruguai - Brasil Uruguai3-2Copa América de 1957
26 de junho de 1959Buenos Aires  ArgentinaBrasil - Uruguai  Brasil3-1Copa América de 1959
12 de dezembro de 1959Guayaquil EquadorUruguai - Brasil Uruguai3-0Copa América de 1959
9 de julho de 1960Montevidéu UruguaiUruguai - Brasil Uruguai1-0Taça do Atlântico 1960
7 de setembro de 1965Belo Horizonte  BrasilBrasil - Uruguai  Brasil3-0Amistoso
25 de junho de 1967Montevidéu UruguaiUruguai - BrasilEmpate0-0Copa Rio Branco 1967
28 de junho de 1967Montevidéu UruguaiUruguai - BrasilEmpate2-2Copa Rio Branco 1967
1 de julho de 1967Montevidéu UruguaiUruguai - BrasilEmpate1-1Copa Rio Branco 1967
9 de junho de 1968São Paulo  BrasilBrasil - Uruguai  Brasil2-0Copa Rio Branco 1968
12 de junho de 1968Rio de Janeiro  BrasilBrasil - Uruguai  Brasil4-0Copa Rio Branco 1968
17 de junho de 1970Guadalajara  MéxicoBrasil - Uruguai  Brasil3-1Copa do Mundo FIFA de 1970
25 de fevereiro de 1976Montevidéu UruguaiUruguai - Brasil  Brasil1-2Copa Rio Branco 1976 e Taça do Atlântico 1976
28 de abril de 1976Rio de Janeiro  BrasilBrasil - Uruguai  Brasil2-1Copa Rio Branco 1976 e Taça do Atlântico 1976
31 de maio de 1979Rio de Janeiro  BrasilBrasil - Uruguai  Brasil5-1Amistoso
27 de agosto de 1980Fortaleza  BrasilBrasil - Uruguai  Brasil1-0Amistoso
10 de janeiro de 1981Montevidéu UruguaiUruguai - Brasil Uruguai2-1Mundialito 1980
27 de outubro de 1983Montevidéu UruguaiUruguai - Brasil Uruguai2-0Copa América de 1983
4 de novembro de 1983Salvador  BrasilBrasil - UruguaiEmpate1-1Copa América de 1983
21 de junho de 1984Curitiba  BrasilBrasil - Uruguai  Brasil1-0Amistoso
2 de maio de 1985Recife  BrasilBrasil - Uruguai  Brasil2-0Amistoso
16 de julho de 1989Rio de Janeiro  BrasilUruguai - Brasil  Brasil0-1Copa América de 1989
11 de julho de 1991Viña del Mar  ChileBrasil - UruguaiEmpate1-1Copa América de 1991
30 de abril de 1992Montevidéu UruguaiUruguai - Brasil Uruguai1-0Amistoso
25 de novembro de 1992Campina Grande  BrasilBrasil - Uruguai Uruguai1-2Amistoso
15 de agosto de 1993Montevidéu UruguaiUruguai - BrasilEmpate1-1Eliminatórias da Copa do Mundo FIFA de 1994
19 de setembro de 1993Rio de Janeiro  BrasilBrasil - Uruguai  Brasil2-0Eliminatórias da Copa do Mundo FIFA de 1994
23 de julho de 1995Montevidéu UruguaiUruguai - Brasil Uruguai1-1 (5-3 pen)Copa América de 1995
11 de outubro de 1995Salvador  BrasilBrasil - Uruguai  Brasil2-0Amistoso
18 de julho de 1999Assunção  ParaguaiUruguai - Brasil  Brasil0-3Copa América de 1999
28 de junho de 2000Rio de Janeiro  BrasilBrasil - UruguaiEmpate1-1Eliminatórias da Copa do Mundo FIFA de 2002
1 de julho de 2001Montevidéu UruguaiUruguai - Brasil Uruguai1-0Eliminatórias da Copa do Mundo FIFA de 2002
19 de novembro de 2003Curitiba  BrasilBrasil - UruguaiEmpate3-3Eliminatórias da Copa do Mundo FIFA de 2006
21 de julho de 2004Lima  PeruBrasil - Uruguai  Brasil1-1 (5-3 pen)Copa América de 2004
30 de março de 2005Montevidéu UruguaiUruguai - BrasilEmpate1-1Eliminatórias da Copa do Mundo FIFA de 2006
10 de julho de 2007Maracaibo  VenezuelaUruguai - Brasil  Brasil2-2 (4-5 pen)Copa América de 2007
21 de novembro de 2007São Paulo  BrasilBrasil - Uruguai  Brasil2-1Eliminatórias da Copa do Mundo FIFA de 2010
6 de junho de 2009Montevidéu UruguaiUruguai - Brasil  Brasil0-4Eliminatórias da Copa do Mundo FIFA de 2010
26 de junho de 2013Belo Horizonte  BrasilBrasil - Uruguai  Brasil2-1Copa das Confederações FIFA de 2013
25 de março de 2016Recife  BrasilBrasil - UruguaiEmpate2-2Eliminatórias da Copa do Mundo FIFA de 2018
23 de março de 2017Montevidéu UruguaiUruguai - Brasil  Brasil1-4Eliminatórias da Copa do Mundo FIFA de 2018
16 de novembro de 2018Londres  InglaterraBrasil - Uruguai  Brasil1-0Amistoso
17 de novembro de 2020Montevidéu UruguaiUruguai - Brasil  Brasil0-2Eliminatórias da Copa do Mundo FIFA de 2022
14 de outubro de 2021Manaus  BrasilBrasil - Uruguai  Brasil4-1Eliminatórias da Copa do Mundo FIFA de 2022
17 de outubro de 2023Montevidéu UruguaiUruguai - Brasil  Uruguai2-0Eliminatórias da Copa do Mundo FIFA de 2026

Estatísticas

Última partida: 17 de Outubro de 2023 [3]

CasaForaTotal  Brasil - UruguaiTotalForaCasa
364379Jogos795425
231438Vitórias21912
81220Empates20128
41721Derrotas38326
7864142Golos marcados1006337
3268100Golos sofridos14211131

Primeiro jogo

Último jogo

Maior goleada Brasileira

Maior Goleada Uruguaia

  • Uruguai 6 x 0 Brasil - Estádio Sporting Club, Valparaíso, Chile - 18 de setembro de 1920

Finais

Copa do Mundo

16 de julho de 1950- Brasil 1x2 Uruguai - Maracanã, Brasil - Uruguai campeão.

Observação: Apesar da partida não ter sido uma final propriamente dita, o jogo era válido como decisão do quadrangular final, sendo Brasil e Uruguai os únicos ainda com chances de título.

Mundialito

  • 20 de janeiro de 1981 - Uruguai 2x1 Brasil - Centenário, Uruguai - Uruguai campeão único

Copa América

  • 26 de maio de 1919 – Brasil 2x2 Uruguai – Laranjeiras, Brasil
  • 29 de maio de 1919 – Brasil 1x0 Uruguai – Laranjeiras, Brasil – Brasil campeão de 1919
  • 1956 – Uruguai 0x0 Brasil – Centenário, Montevidéu, Uruguai – Uruguai campeão de 1956
  • 27 de outubro de 1983 – Uruguai 2x0 Brasil – Centenário, Uruguai
  • 4 de novembro de 1983 – Brasil 1x1 Uruguai – Fonte Nova, Salvador, Brasil – Uruguai campeão de 1983
  • 16 de julho de 1989 – Brasil 1x0 Uruguai – Maracanã, Brasil – Brasil campeão de 1989
  • 23 de julho de 1995 – Uruguai 1x1 Brasil (Uruguai 5x3 nos pênaltis) – Centenário, Uruguai – Uruguai campeão de 1995
  • 18 de julho de 1999 – Brasil 3x0 Uruguai – Estádio Defensores del Chaco, Assunção, Paraguai – Brasil campeão de 1999

Copa Rio Branco

Torneio disputado entre brasileiros e uruguaios apenas.

Os Maiores Clássicos

  • O primeiro clássico entre uruguaios e brasileiros ocorreu em 12 de julho de 1916 pela Copa América. Pela penúltima rodada do torneio, o Brasil tinha 2 pontos e jogaria sua última partida contra o Uruguai, com também 2 pontos mas com outro jogo a realizar além deste. O Brasil precisava vencer para poder manter chances de ser campeão.

No Estádio Juan Carmelo Zerillo em Mar del Plata o Brasil jogou com Casemiro; Orlando e Nery; Sylvio Lagreca, Sidney Pullen e Galo: Luís Mendes, Alencar, Arthur Friedenreich, Benjamin de Almeida Sodré e Arnaldo; e tendo o próprio Sylvio Lagreca como técnico. O Uruguai jogou com Saporiti; Manuel Varela e Castellino; Pacheco, Delgado e Vanzzino; Somma, Tognola, Piendibene, Gradin e Ángel Romano tendo como técnico Alfredo Foglino.

Antes da partida, um susto: devido a importância do jogo, o estádio lotou cedo, tendo seus portões fechados. Muitos torcedores, com ingressos, não conseguiam entrar. Revoltados, começaram a gritar ‘ladrones’. Logo, alguns jogaram gasolina por baixo das arquibancadas! Labaredas surgiram espalhando terror e pânico entre os dentro do estádio. Ao avançar nas arquibancadas, o fogo atingiu o pavilhão com a bandeira brasileira astiada (as outras bandeiras já tinham sido retiradas). Lagreca subiu no mastro e salvou a bandeira, já um pouco chamuscada. Ao se negar a devolver a bandeira a um policial argentino, Lagreca recebeu voz de prisão, mas essa acabou relaxada. Mas tarde, Friedenreich recebeu essa bandeira, a qual guardou com o maior apreço até o fim da vida.

Após o incidente, começa o jogo e El Tigre Fried fez 1 a 0 para o Brasil com 8 minutos de jogo. Mas Gradín empatou aos 13 do segundo, e Tognola virou para 2 a 1 Uruguai aos 32 do segundo tempo. O Brasil estava fora da disputa e o Uruguai conquistou a primeira Copa América com um empate em 0 a 0 com os anfitriões argentinos.

  • O Uruguai repetiu a dose na Copa América seguinte, em 1917, disputada em seu território. Novamente o Brasil precisava vencer o Uruguai ou estaria eliminado da disputa da taça. Mas jogando no Parque Pereira em 7 de outubro, um Uruguai ainda mais forte com os irmãos Scarone, destruiu o Brasil com um 4 a 0, indo levantar o Bicampeonato Sul-americano diante da Argentina com um 1 a 0.
  • Na Copa América de 1919, disputada no Brasil, La Celeste e a Canarinho chegaram a última rodada empatados em 4 pontos. Em 26 de maio, começa a final no Estádio das Laranjeiras. Gradín abre 1 a 0 para o Uruguai aos 13 minutos de jogo. Carlos Scarone amplia para 2 a 0 aos 17, praticamente decretando o tricampeonato sul-americano em pleno solo brasileiro! Então, aos 29 minutos Neco, o primeiro ídolo do Sport Club Corinthians Paulista diminui para o Brasil,e empata aos 18 do segundo tempo. O 2 a 2 obriga uma partida desempate!
  • No dia 29 de maio de 1919, Brasil e Uruguai entram no Estádio das Laranjeiras, para a final-desempate da Copa América. O Brasil de Haroldo Domingues entra em campo com Marcos Carneiro de Mendonça; Píndaro e Bianco; Sérgio, Amílcar e Fortes; Mílton, Neco, Arthur Friedenreich, Heitor e Arnaldo. O Uruguai de Castillo entra com Saporiti; Manuel Varela e Foglino; Naguil, Zibechi e Vanzzino; Perez, Héctor Scarone, Ángel Romano, Gradín e Maran.

Desde o princípio, ambos os times buscam o ataque, perdem muitos gols, chutam várias bolas na trave. O jogo termina 0 a 0. O regulamento prevê sequências de prorrogações até que saia um vencedor! Vem a primeira prorrogação que também termina 0 a 0. Então, na segunda prorrogação, aos 13 minutos, o Brasil cruza na área, Heitor cabeceia, Saporiti rebate, e Friedenreich, que vinha correndo, chuta forte no meio do gol. Brasil 1 a 0! Os vinte mil espectadores atiram chapéus e leques enquanto gritam o nome do ídolo! 2 horas e meia após o início da partida, o Brasil conquista seu primeiro título, a Copa América de 1919. A Comemoração tomou as ruas do Rio de Janeiro, o povo comemorou demais a conquista e tal fato foi vital para a popularização do Futebol no Brasil, tornando-o o ‘’País do Futebol’’, mais tarde.

  • A maior vitória da história do clássico foi um 6 a 0 do Uruguai para cima do Brasil na Copa América de 1920 disputada no Chile. Jogando no estádio do Sporting Club de Valparaíso em 18 de setembro, o Uruguai de Ángel Romano e José Peréz, atropelou o Brasil, que jogava, entre outros, com Telefone e Japonês no elenco… O Uruguai acabou campeão.
  • Na Copa América de 1921, outra vez Brasileiros e uruguaios se encontraram precisando da vitória, pois quem perdesse estaria eliminado. E de novo deu Uruguai, que fez 1 a 0 com 1 minuto de jogo, e fez 2 a 0 aos 8 minutos. O jogo acabou 2 a 1 para os portemos, que, dessa vez, perderam a final para "Los Hermanos" argentinos. Nessa escalação, além de Telefone, o Brasil contava com Barata e Laís…
  • Na Copa América de 1937, o Uruguai tinha apenas 2 pontos contra 6 do Brasil e precisaria vencê-lo ou estaria eliminado. Jogando no Gasômetro de Boedo, estádio do San Lorenzo, Villadoniga faz 1 a 0 para Celeste no primeiro minuto de jogo, mas Carlos Antônio Dobbert de Carvalho Leite empata aos 36 minutos. Piriz faz 2 a 1 pros desesperados uruguaios aos 21 do segundo tempo, mas Bahia empata aos 27 minutos e Leonízio Fantoni define a virada para o Brasil aos 32 minutos, eliminando os uruguaios da disputa. O Brasil perdeu a final desempate para a Argentina.
  • Pela Copa América de 1949, disputada no Brasil, os anfitriões receberam os porteños no Estádio Vasco da Gama em 30 de abril. O time de Zizinho, Jair Rosa Pinto e Tesourinha começou perdendo aos 12 minutos de jogo, mas logo impôs uma goleada de 5 a 1 sobre o eterno inimigo. O Brasil acabou campeão, mas essa goleada acabou lhe fazendo muito mal: esse elenco uruguaio pouco tinha a ver com a fortíssima equipe que disputou a Copa do Mundo FIFA de 1950, mas os brasileiros, jogadores, imprensa, torcida, tinham por ampla favorita sua seleção muito devido a essa goleada, menosprezando ao Uruguai, equívoco que se fortaleceu ainda mais com a conquista brasileira da Copa Rio Branco de 1950, poucas semanas antes da Copa do Mundo.
  • "A única Copa que não programou uma final, teve a mais emocionante de todas" (Brian Glanville). O mais famoso e importante confronto entre o Brasil e o Uruguai, foi a decisão da Copa do Mundo FIFA de 1950. Realizada no Brasil, foi decidida em um Quadrangular Final, entre Brasil, Uruguai, Espanha e Suécia. Os Tupiniquims destruíram os suecos por 7 a 1 e os Espanhóis, por 6 a 1. Já os Portenhos empataram com os suecos por 2 a 2, e venceram os espanhóis por 3 a 2, num jogo parelhíssimo, o que aumentou em muito a certeza de que os uruguaios não suportariam ao futebol brasileiro. Na última rodada, coincidentemente, os dois pleiteantes se encontrariam, sendo que o Brasil jogava por empate para ser campeão mundial. Aos uruguaios, sobrava apenas vencer para conquistar a taça. Somado isso às recentes vitórias brasileiras sobre o adversário, e todos deram por certo o título: Os jogadores brasileiros foram praticamente tirados da concentração. No dia da final, os jornais já estampavam os jogadores brasileiros com campeões mundiais. Um médico da seleção uruguaia disse aos atletas que se não fossem goleados, já estaria muito bom. Varela disse então aos colegas, que só teriam cumprido sua tarefa se fossem campeões. Acima de tudo, a torcida brasileira comprou a certeza do título, o que teve consequências desastrosas mais tarde.

Ao entrar no gramado do Estádio Jornalista Mário Filho, naquele 16 de julho de 1950, brasileiros e uruguaios encontraram o maior público já visto para uma partida de futebol: 174 mil pagantes, somados a uma estimativa de 50 mil penetras. Havia entre 200mil, ou 220 mil pessoas (pouquíssimos uruguaios), ali presentes. Ambos escretes estavam nervosos, alguns, apavorados. Julio Perez chegou a urinar em seu calção de tão nervoso. Os uruguaios vestem o tradicional uniforme de camiseta celeste e calções e meias negras, enquanto os brasileiros jogam todos de branco. Às 14h e 50 minutos começa a decisão. O Brasil toma a iniciativa do jogo, pressiona. O Uruguai fica na defensiva, mas puxando perigosos contra-ataques. Aos 16, Ghiggia acha Schiaffino livre, que com o goleiro brasileiro Barbosa vencido, toca para fora. Aos 22, a primeira grande chance brasileira: Ademir de Menezes cabeceia, mas Máspoli defende. O Brasil não joga tão bem com nas partidas anteriores, pois a marcação uruguaia de Varela, Gambeta e Tejera funciona muito bem, enquanto nos contra-ataques, Peréz e Ghiggia são perigosíssimos. Aos 39, Bauer rebate ataque uruguaio. Míguez pega de primeira e fuzila Barbosa. Na trave. Acaba o primeiro tempo.

Começa o segundo tempo. Zizinho toca para Friaça na ponta-direita, que nas costas de Andrade, sai na cara do gol. O bandeirinha marca impedimento. O juiz nada marca. Friaça toca à direita de Máspoli. Gol do Brasil, 1 a 0. Bombas e rojões estouram dentro do estádio, que vira um carnaval. Obdulio Varela, capitão Uruguaio, prende a bola nos braços e bate boca com Augusto do Brasil, com o árbitro e com o bandeira alegando impedimento, parando o jogo por 2 minutos, e acalmando seus colegas assustados. Por fim grita a seus colegas "Ahora és hora de vencer!". Recomeça o jogo, e com 5 minutos, Júlio Perez dribla 3 e toca para Schiaffino livre chutar para fora. Brasil mantém pressão atacando, e Uruguai continua nos contra-ataques, em um espetáculo de alto nível. Varela tenta pressionar a arbitragem, apitar o jogo, grita com os companheiros, mais do que nunca lê é "El Negro Jefe". Por fim, aos 21 minutos do segundo tempo, Varela lançou Ghiggia na ponta-direita, o qual venceu o lateral-esquerdo Bigode na corrida e cruzou à meia altura. Juan Alberto Schiaffino, o único gênio do time, tentou emendar de primeira no canto direito de Barbosa. Pegou mal, errou, mas a bola entrou à direita do goleiro brasileiro. Uruguai empata o jogo em 1 a 1.

Eis o momento decisivo do jogo e da Copa: O inesperado empate choca os torcedores brasileiros, que vieram certo de uma vitória, talvez outra goleada. A torcida silencia. 200 mil almas em silêncio, murmúrios baixo, um silêncio ensurdecedor que acaba psicologicamente com o time brasileiro. A Copa acabou ali. Varela grita: "Vamos adelante!" O Uruguai agora domina o jogo, ataca, pressiona pela ponta direita. Bigode faz seguidas faltas. Gambeta, recua errado para Máspoli, manda contra o próprio gol, mas o arqueiro defende. O tempo não passa. O time brasileiro está catatônico. Aos 34 Julio Perez e Ghiggia saem tabelando pela ponta direita em cima de Bigode. Peréz lança então o ponta, que vence Bigode na corrida e sai na cara de Barbosa. O goleiro brasileiro espera novo cruzamento com no primeiro gol e se adianta. Alcides Ghiggia vê uma brecha entre o goleiro e sua trave esquerdo, chuta. Uruguai 2 a 1. Um narrador brasileiro desmaia em sua cabine.

O time brasileiro acorda de sua letargia. Porém está desesperado agora e com 10 minutos para empatar apenas. A torcida enfim volta a apoiar das arquibancadas. Varela, que mandava mais que o técnico, retranca Los Charruas. Aos 38, Jair Rosa Pinto, marcado por Varela, chuta violentamente. Para fora. Faltam 5 minutos! Aos 42, O meio campo brasileiro faz excelente troca de passes e toca para Ademir, que desesperado chuta. A bola passa muito longe. O Uruguai tem 10 zagueiros, o Brasil é puro ataque. O Brasil tem sua última chance. Friaça, na ponta toca para Ademir no centro. Ademir, tão apavorado quanto seus colegas. Ademir, dá o chute de sua vida. Para fora, longe demais. Máspoli, nem tocou na bola após a virada! Às 16h50’ o Árbitro apita o fim do jogo. Gambeta segura a bola. Alguns brasileiros pedem pênalti. Uruguios ficam loucos: pulam, dão cambalhotas, Varela sai gritando em meio a uma multidão de zumbis aos prantos. Muitos invadem o gramado. Os jogadores brasileiros choram e chorando vão para os vestiários, os repórteres choram também. Na arquibancada pessoas choram, ficam ali no estádio muito tempo, sem saber o que fazer, o que houve. Jules Rimet, presidente da Federação Internacional de Futebol, entrega a taça a Varela de forma discreta e triste. No Uruguai, um popular, em meio à festa, mostra um cartaz: "Uruguay 2x1 Macaquitos". No Maracanã, os torcedores, mesmo abalados, respeitam e cumprimentam os campeões do mundo de 1950. Ghiggia. Schiaffino. Julio Perez. Máspoli. Obdulio Varela. Heróis da maior conquista do Futebol Uruguaio e da maior derrota do Futebol Brasileiro e Mundial. A mãe de todas as derrotas. O Maracanaço. Uruguai 2 Brasil 1.

  • Na copa América de 1956, o Brasil com 5 pontos, precisava vencer o líder Uruguai, com 6 pontos, para poder ainda ser campeão dependendo de uma combinação de resultados. Já para o Uruguai, bastava um empate para levantar a taça em seu território. E foi com um empate em 0 a 0 no Estádio Centenario, que La Celeste Olímpica conquistou mais uma taça em cima do eterno rival.
  • Brasil e Uruguai se encontraram na Copa América de 1959 na Argentina, no dia 26 de março, no Monumental de Nuñes. O Brasil era o atual campeão mundial e assim como os uruguaios perseguia a líder argentina. O jogo começou difícil, com jogadas ríspidas de lado a lado e com ataques esporádicos. Os uruguaios, como sempre, abusavam da catimba tentando intimidar os brasileiros. Por volta dos trinta minutos, uma bola é lançada na área uruguaia. Almir Pernambuquinho, eterno encrenqueiro, saltou com Leivas e Martinez e, na queda, pisou o estômago do goleiro uruguaio. Pelé correu e abriu os braços para mostrar ao juiz que nada havia acontecido.

Aí começou o tumulto: por trás, inesperadamente, Gonçalves e Davoine chutaram Pelé, que revidou. Neste momento, William Martinez partiu em direção a Pelé, mas foi derrubado por Mário Américo. Caído no chão, atracado com o massagista brasileiro, Martinez foi chutado por Pelé e Coronel. Com o conflito generalizado, Gonçalves saiu a caça de Chinezinho. No meio do caminho, porém, teve a má sorte de enfrentar Paulinho Valentin que saíra do banco de reservas. Paulinho deu um soco violentíssimo que derrubou Gonçalves. Bellini teve o ombro deslocado, Castilho, um corte no supercílio e Orlando perdeu dois dentes.

Quando a policia argentina conseguiu separar os brigões, o juiz chileno Carlos Robles expulsou Almir e Orlando do Brasil, Davoine e Gonçalves do Uruguai aos 32. Com nove jogadores de cada lado, o jogo ficou mais difícil. Mas. aos 36 minutos, Escalada abriu a contagem para os uruguaios. No segundo tempo, Vicente Feola resolveu arriscar. No lugar de Castilho que ainda estava tonto, colocou Gilmar. Trocou Coronel por Paulinho Valentin com a função de jogar na área, e tirou Garrincha colocando Dorval. O resultado foi fulminante. Paulinho empatou aos 17, fez o segundo aos 37 e ainda marcou o terceiro aos 44 minutos dando a vitória ao Brasil no peito e na raça.

Assim que Carlos Robles apitou o final do jogo, um grupo de jogadores uruguaios cercou Belini no centro do campo. Sasia estendeu a mão para Bellini, prometendo cumprimentá-lo. O capitão do Brasil deu a mão direita e Sasia com a mão esquerda acertou-lhe um tremendo soco no rosto. Didi deu-lhe então uma voadora. E começou tudo de novo. Mais socos, pontapés e dentes quebrados. Com a nova intervenção da policia, finalmente, brasileiros e uruguaios se separaram e foram para os vestiários. Assim, terminou aquilo que foi chamada a Batalha do Rio da Prata, e depois disso, os uruguaios nunca mais "botaram banca" para cima do Brasil.

  • A Copa do Mundo FIFA de 1970 é tido por muitos como a melhor da história. E não à toa: uma das semifinais, Itália 4 a 3 Alemanha Ocidental é tido como o maior jogo da história das Copas. Na outra semifinal, o super clássico sul-americano que já foi até final de Copa, envolvendo dois bicampeões mundiais, Brasil e Uruguai. Mas se o Brasil contava com seu maior gênio, Pelé, o Uruguai perdeu seu gênio único, Pedro Rocha aos 10 minutos da primeira partida, contundido, o que fez grande diferença. A Seleção Canarinho de Carlos Alberto Torres, Gérson, Roberto Rivellino, Jairzinho e Tostão, jantara seus adversários até ali, vencendo inclusive a atual campeã mundial, Inglaterra, enquanto La Celeste Olímpica de Ladislao Mazurkiewicz e Atilio Ancheta se arrastara até ali, muito mais com tradição e raça, do que com futebol. Isto tornara o Brasil favorito, mas favorito ele também era na Copa do Mundo FIFA de 1950, ainda relativamente recente e na memória de muitos torcedores.

Começa o clássico no Estádio Jalisco em Guadalajara, com os Portenhos marcando implacavelmente Gérson, o cérebro do time. Somado isso à ótima defesa celeste, o Brasil não consegue impor seu futebol. Aos 19 minutos de jogo, Cubilla acerta um chute de canela que engana o goleiro brasileiro Félix. Uruguai 1 a 0. O fantasma de 1950 ganha corpo, e se torna mais tenebroso conforme o tempo passa e a marcação uruguaia mantém-se inexpugnável. Até que Clodoaldo acha o empate aos 44 minutos. No segundo tempo, continua o mesmo jogo de gato e rato, Brasil tentando pressionar, o Uruguai se defendendo na espera de outro contra-ataque fatal. Até que, aos 31 do segundo, enfim Tostão consegue furar a defesa adversária com um passe milimétrico para Jairzinho, que desempata: 2 a 1 Brasil. O Uruguai se desespera e se abre, dando espaço para o Brasil impor seu futebol, e dar um show! O Rei humilha: numa reposição de Mazurkiewicz, Pelé rebate de primeira, forçando grande defesa do uruguaio. Depois, Pelé dá o antológico drible da vaca em Mazurkiewicz que, de tão magistral, se tornou inesquecível, mesmo perdendo o gol. Aproveita e também quebra o nariz de Matosas, que bateu o jogo todo, com uma cotovelada, que de tão malandra, nem marcaram falta! Aos 44, Rivelino define o 3 a 1 Brasil, decretando a festa brasileira, e a vingança sobre os uruguaios, um fantasma definitivamente espantado naquele 17 de junho de 1970.

  • Para comemorar os 50 anos da primeira Copa do Mundo FIFA, realizada em 1930, no Uruguai, organizou-se o Mundialito de futebol de 1980, contando só com as campeãs mundiais até aquele momento. Por fim as finalistas do torneio foram Brasil e Uruguai. O Brasil de Telê Santana, com craques como Cerezo, Júnior e José Oscar Bernardi já mostrava um futebol ofensivo e encantador que maravilharia o mundo na Copa do Mundo FIFA de 1982. Porém, assim, como na Copa, veria todo seu virtuosismo sendo derrotado pelo pragmatismo e defensivismo, numa sinistra previsão do que viria. A final ocorreu em 10 de janeiro de 1981, no mítico estádio Centenário, palco da final de 1930. Os Uruguaios não venciam os Brasileiros havia já 20 anos! Empurrado pelo canto da torcida, os Uruguaios impuseram sua raça sobrea técnica brasileira. Aos 5 minutos do segundo tempo, Barrios, após falha na zaga verde-amarela, abre 1 a 0 para o Uruguai. Aos 17 minutos, Sócrates, sofre pênalti e converte, empatando em 1 a 1 para o Brasil. Mas determinação do time de Rodolfo Rodríguez, De Leon e Rubén Paz falou mais alto que a técnica canarinha, e aos 35, Victorino passou por Oscar Bernardi e Luisinho e marcou 2 a 1 para o Uruguai, definindo a vitória, o fim do jejum de 20 anos contra o Brasil, e a conquista do último título importante de La Selección sem ser Copa América.
  • Brasil e Uruguai chegaram na decisão da Copa América de 1983, sendo que o Brasil eliminou a Argentina na primeira fase. Durante aquelas edições, os jogos eram disputados em ida e volta em cada país, e não numa sede. A primeira final seria disputada então em 27 de outubro, no estádio Centenário em Montevidéu. Os portemos venceram esse jogo por 2 a 0, gols de Enzo Francescoli aos 41 do primeiro tempo, e de Victor Diogo aos 35 do segundo. Na finalíssima de 4 de novembro, no Estádio Octávio Mangabeira, em Salvador, o Brasil precisava vencer e fez 1 a 0 com Jorginho aos 23 minutos de jogo. Mas Carlos Aguilera empatou aos 32 do segundo tempo. E O Brasil, já engasgado com a derrota para os uruguaios na final do Mundialito de 1981, e a derrota do Inter de Falcão para o Club Nacional de Football na Copa Libertadores da América de 1980, teve que engolir a festa do time de Francescoli e Rodolfo Rodríguez na casa brasileira. Uruguai campeão sul-americano de 1983.
  • Brasil e Uruguai novamente fizeram a final da Copa América, agora em 1989. Na verdade, foi o último jogo do quadrangular final do torneio, com ambos adversários empatados na liderança com 2 vitórias cada. E para atormentar o Brasil, foi no dia 16 de julho, a fatídica data do Maracanaço de 1950. As equipes entraram no campo do mesmo trágico Estádio Jornalista Mário Filho, onde a Seleção jamais havia ganho um único torneio! O Brasil de Sebastião Lazaroni após as derrotas nas Copas de 1982 e 1986, entrara numa fase retranqueira, jogando em um 3-5-2. Porém, empurrado pela sua torcida, o time de Mauro Galvão, Dunga, Bebeto e Valdo foi até ofensivo buscando mais o gol enquanto o Uruguai de Enzo Francescoli, Hugo de León, Rubén Paz e Rubén Sosa, esperou os contra-ataques. Jogo tenso, difícil quando, aos 4 minutos do segundo tempo, Romário, de cabeça define o 1 a 0, espantando o fantasma celeste. Brasil campeão da Copa América de 1989, depois de 40 anos de fila no torneio, Brasil enfim campeão no Maracanã contra o Uruguai!
  • Brasil e Uruguai se encontraram na derradeira rodada das eliminatórias para a Copa do Mundo FIFA de 1994. E a situação era extrema: Devido a má campanha de ambos times, o Brasil não estava classificado, jogava mal, retrancado, não inspirava confiança na torcida, que xingava sem dó técnico e jogadores. Porém o Brasil jogava por empate, enquanto os Uruguaios, de campanha ainda pior, precisava vencer, ou estaria fora da Copa. Em suma, naquele, necessariamente um teria que eliminar ao outro, um dos gigantes ficaria fora da Copa. Carlos Alberto Parreira, a contra gosto, mas por muita necessidade, convocou o indisciplinado Romário. Começa o jogo no Maracanã, e o Brasil de Jorginho, Dunga e Raí pressiona. Romário tem atuação monstruosa e mostra porque merecia ser convocado: Ainda no primeiro tempo, chuta na trave uruguaia, além de várias jogadas inesquecíveis. O Brasil joga melhor pressiona, mas fica no 0 a 0 na primeira etapa. Aos, 27 minutos, Cruzamento brasileiro, eo gigante Romário, de 1m68cm de altura vence zaga e goleiro e faz 1 a 0 Brasil. O Uruguai de Francescoli e Rubén Sosa se desespera e parte para cima. Abre-se uma avenida para contra-ataques e aos 37 minutos, Romário ganha na corrida da zaga, dribla o goleiro Siboldi e toca mansamente para as redes celestes. Brasil 2 a 0, Brasil na Copa dos Estados Unidos, onde seria Tetra-Campeão. Romário garante sua vaga na seleção naquele 19 de setembro de 1993, enquanto o Uruguai está fora da Copa graças ao seu eterno inimigo.
  • Após ser eliminado da Copa do Mundo FIFA de 1994 pelo Brasil, Los Orientales tem a chance se vingar na Copa América de 1995, disputada em sua casa. E Brasileiros e uruguaios se encontram na final do torneio em 23 de julho, no mítico Estádio Centenario em Montevidéu. Os brasileiros, atuais campeões mundiais, saem na frente com Túlio Maravilha aos 30 minutos de jogo, Túlio, que, por sinal, havia feito um gol de mão na eliminação da Argentina. Mas Pablo Bengoechea empatou aos 6 minutos da etapa final. O jogo vai para os pênaltis. Enzo Francescoli faz 1 a 0. Roberto Carlos empata. Bengoechea faz 2 a 1. Zinho empata em 2 a 2 para o Brasil. José Herrera converte o terceiro. Então o goleiro uruguaio Alvez defende a cobrança de Túlio Maravilha. Álvaro Gutierrez abre 4 a 2 para o Uruguai. Dunga faz 4 a 3. Mas Sérgio Martinez define o 5 a 3 no pênaltis para o Uruguai, campeão sul-americano de 1995, se vingando dos seus algozes de 1993.
  • Outra vez, A Seleção Canarinho e Los Charruas decidiriam a Copa América, agora em 1999, disputada no Paraguai. Porém, o time brasileiro era a fortíssima equipe de Cafu e Roberto Carlos, vice-campeã da Copa do Mundo FIFA de 1998, enquanto o time uruguaio era na verdade a seleção de jovens sendo testada, Epor sinal foi reprovada no teste, pelo menos na final do dia 18 de julho. Jogando Estádio Defensores del Chaco, o Brasil não tomou conhecimento do adversário, com Rivaldo fazendo o primeiro aos 20 minutos, e o segundo aos 26. aos 3 minutos do segundo tempo, Ronaldo Nazário definiu o 3 a 0 e a taça de campeão para os lusófonos.
  • No primeiro turno das eliminatórias para a Copa do Mundo FIFA de 2002, numa partida realizada em 28 de junho de 2000, no Maracanã, o Uruguai fez 1 a 0 no Brasil logo aos 6 minutos de jogo com Darío Silva, e segurou a vitória e a pressão da fortíssima equipe brasileira até os 40 minutos do segundo tempo, quando, de pênalti, Rivaldo empatou e definiu o 1 a 1 no clássico.
  • No segundo turno das eliminatórias para a Copa do Mundo FIFA de 2002, brasileiros e uruguaios faziam péssima e irregular campanha, correndo ambos sérios riscos de ficarem de fora do mundial. Isto aumentou ainda mais a tensão no já complicado clássico. Luiz Felipe Scolari estreou como técnico da Seleção Canarinho neste jogo, substituindo às pressas Emerson Leão. Empurrado pela sua fanática hinchada, os uruguaios, mesmo inferiores tecnicamente, jogaram melhor que os visitantes, e dominaram o jogo no estádio Centenário. Por fim, Obtiveram um pênalti, que foi convertido por Magallanes aos 33 minutos de jogo. O Brasil foi dominado e só não perdeu de mais porque uma cobrança de falta celeste morreu nas traves do goleiro Marcos.
  • Pelas eliminatórias para a Copa do Mundo FIFA de 2006, Brasil e Uruguai se encontraram no Complexo Poliesportivo Pinheirão, em Curitiba. O Brasil, atual campeão e favorito foi logo deixando claro por que era: Kaká fez 1 a 0 com 20 minutos de jogo. Ronaldo Fenômeno fez 2 a 0 ainda com 28 minutos de jogo, praticamente sacramentando a vitória. Então La Celeste Olímpica começou uma incrível reação. Diego Forlán diminuiu para 2 a 1 aos 12 minutos do segundo tempo. O Uruguai acuou o Brasil, e empatou com Forlán aos 31 minutos. O Brasil ficou atônito. Na saída de bola o Uruguai retoma a posse, cruza e Gilberto Silva desvia de cabeça contra as própria redes: Uruguai 3 a 2! Então aos 42, Ronaldo acha o empate para o Brasil. No fim um fantástico 3 a 3 à altura do fantástico clássico.
  • Brasil e Uruguai se encontraram na semifinal da Copa América de 2004 no Peru. Apesar do amplo favoritismo do Brasil, campeão mundial de 2002, o Uruguai fez 1 a 0 com Sosa aos 22 minutos de jogo. O Brasil empatou com Adriano, o Imperador com 1 minuto do segundo tempo. Daí para frente o equilíbrio e tensão do clássico se arrastou até os pênaltis. Luisão faz 1 a 0 para o Brasil. Dario Silva empata. Luís Fabiano faz 2 a 1 mas Viera empata. Adriano faz 3 a 2 e Omar Pouso empata. Renato faz 4 a 3 Brasil. O goleiro brasileiro Júlio César defende o chute de Sanchéz. Alex então define o 5 a 3 para o Brasil, que elimina o arqui-inimigo e vai para a final, ser campeão diante da Argentina.
  • Pela segunda edição seguida, Brasil e Uruguai de encontram na semifinal da Copa América, agora na edição de 2007, na Venezuela. Jogando em Maracaibo, no dia 10 de julho, outro jogo equilibrado e dramático. Maicon faz 1 a 0 para os brasileiros aos 12 minutos. Diego Forlán empata aos 48 minutos do primeiro tempo, e logo em seguida, aos 52 minutos, Júlio Baptista coloca os brasileiros novamente na frente. O Uruguai pressiona e El loco Abreu empata aos 24 do segundo tempo. Nova decisão por pênaltis, e como diria Galvão Bueno, "…haja coração…"! Robinho faz 1 a 0 para o Brasil. O goleiro Doni defende o chute de Diego Forlán. Juan faz 2 a 0. Scotti diminui para 2 a 1. Gilberto Silva abre 3 a 1 e González diminui para 3 a 2. Afonso chuta na trave e Cristian Rodríguez empata em 3 a 3 para os uruguaios. Diego faz 4 a 3 e El Loco Abreu empata em 4 a 4, ao fim da primeira série de cobranças. Começam as cobranças alternadas e Fernando do Brasil chuta na trave. É a chance da vingança uruguaia da eliminação de 2004, mas Pablo Garcia também chuta na trave! Gilberto converte o quinto tento brasileiro. Então Diego Lugano, o melhor jogador uruguaio na partida tem seu chute defendido por Doni, decretando o 5 a 4 para o Brasil, que novamente elimina os uruguaios da final da Copa América, onde novamente seria campeã.
  • Brasil e Uruguai voltaram a se encontrar, agora pela semifinal da Copa das Confederações FIFA de 2013, realizada no Brasil. A Seleção Canarinho, contando com o apoio da torcida brasileira em um Estádio Governador Magalhães Pinto lotado, teve dificuldades durante a partida contra um Uruguai de Diego Lugano e Luizito Suárez com uma marcação implacável. O Uruguai teve um pênalti ainda no começo do jogo, mas o goleiro brasileiro Júlio Cesar defendeu o chute de Diego Forlán. No fim do 1º tempo, Neymar chutou a gol, e no rebote, Fred fez 1 a 0 pro Brasil. Com apenas 2 minutos do 2.º tempo, Cavani empatou em 1 a 1 pro Uruguai. O clássico seguiu tenso e travado até quase o fim da partida, quando Paulinho, de cabeça desempatou em 2 a 1 pro Brasil, que segurou a vitória eliminando Los Charruas e indo para final, na qual seria campeã.

Seleções Principais

CompetiçãoBrasilUruguai
Copa do Mundo52
Jogos Olímpicos02
Total Mundial54
Copa das Confederações40
Mundialito [3] [4]01
Copa América915
Campeonato Panamericano20
Total2020

Observação: Apenas os Jogos Olímpicos de 1908 até 1956 são considerados oficiais: [5].

Seleções de Base e Olímpicas

CompetiçãoBrasilUruguai
Jogos Olímpicos organizados pelo COI20
Torneio Pré-Olímpico70
Jogos Panamericanos42
Campeonato Mundial Sub-2050
Campeonato Mundial Sub-1740
Sul-Americano de Futebol Sub-20118
Sul-Americano de Futebol Sub-17120
Sul-Americano de Futebol Sub-1550
TOTAL5010

Brasil-Uruguai no Sub-23

Histórico

Histórico dos resultados dos confrontos de futebol entre Brasil e Uruguai pela categoria Sub-23:

Os confrontos Brasil-Uruguai Sub-23
DataCidadeJogoVencedorResultadoCompetição
30 de março de 1968Bogotá  Colômbia  Uruguai -  Brasil  Uruguai2-1Pre-Olimpico Sub-23 de 1968
21 de janeiro de 1976Recife  Brasil  Brasil -  UruguaiEmpate1-1Pre-Olimpico Sub-23 de 1976
24 de abril de 1987Santa Cruz de la Sierra  Bolívia  Uruguai -  BrasilEmpate1-1Pre-Olimpico Sub-23 de 1987
27 de fevereiro de 1996Tandil  Argentina  Brasil -  UruguaiEmpate0-0Pre-Olimpico Sub-23 de 1996
3 de março de 1996Mar del Plata  Argentina  Brasil -  Uruguai  Brasil3-1Pre-Olimpico Sub-23 de 1996
6 de fevereiro de 2000Londrina  Brasil  Brasil -  UruguaiEmpate2-2Pre-Olimpico Sub-23 de 2000
11 de janeiro de 2004Concepción  Chile  Brasil -  UruguaiEmpate1-1Pre-Olimpico Sub-23 de 2004
23 de julho de 2015Hamilton  Canadá  Brasil -  Uruguai  Uruguai1-2Jogos Pan-Americanos 2015
22 de janeiro de 2020Pereira  Colômbia  Brasil -  Uruguai  Brasil3-1Pré-Ólímpico Sub 23 de 2020
6 de fevereiro de 2020Bucaramanga  Colômbia  Brasil -  UruguaiEmpate1-1Pré-Ólímpico Sub 23 de 2020

Estatísticas da Sub-23

Até 06 de fevereiro de 2020[3]

Vitórias Brasil2
Empates6
Vitórias Uruguai2
Golos Brasil14
Golos Uruguai12

Brasil-Uruguai no Sub-20

Histórico

Histórico dos resultados dos confrontos de futebol entre Brasil e Uruguai pela categoria Sub-20:

Os confrontos Brasil-Uruguai Sub-20
DataCidadeJogoVencedorResultadoCompetição
13 de janeiro de 1954Caracas  Venezuela  Uruguai -  BrasilEmpate1-1Sul-americano Sub-19 1954
18 de março de 1958Chile  Chile  Uruguai -  BrasilEmpate2-2Sul-americano Sub-19 1958
11 de março de 1967Assunção  Paraguai  Brasil -  Uruguai  Brasil3-1Sul-americano Sub-19 1967
24 de março de 1974Chile  Chile  Brasil -  UruguaiEmpate1-1Sul-americano Sub-19 1974
13 de março de 1974Santiago  Chile  Brasil -  Uruguai  Brasil2-1Sul-americano Sub-19 1974
23 de agosto de 1975Lima  Peru  Uruguai -  Brasil  Uruguai2-0Sul-americano Sub-19 1975
6 de maio de 1977Venezuela  Venezuela  Uruguai -  BrasilEmpate0-0Sul-americano Sub-20 1977
9 de julho de 1977Rades  Tunísia  Uruguai -  Brasil  Brasil0-4Mundial Sub-20 1977
25 de janeiro de 1979Uruguai Uruguai  Uruguai -  Brasil  Uruguai1-0Sul-americano Sub-20 1979
1 de março de 1981Equador Equador  Brasil -  Uruguai  Uruguai1-2Sul-americano Sub-20 1981
31 de janeiro de 1983Bolívia  Bolívia  Uruguai -  Brasil  Brasil1-3Sul-americano Sub-20 1983
9 de fevereiro de 1983Bolívia  Bolívia  Uruguai -  BrasilEmpate0-0Sul-americano Sub-20 1983
25 de janeiro de 1985Assunção  Paraguai  Uruguai -  Brasil  Brasil0-1Sul-americano Sub-20 1985
4 de fevereiro de 1987Pereira  Colômbia  Uruguai -  BrasilEmpate1-1Sul-americano Sub-20 1987
13 de maio de 1988Buenos Aires  Argentina  Brasil -  Uruguai  Brasil1-0Sul-americano Sub-20 1988
13 de fevereiro de 1991Venezuela  Venezuela  Brasil -  UruguaiEmpate0-0Sul-americano Sub-20 1991
26 de agosto de 1992Medellín  Colômbia  Brasil -  UruguaiEmpate0-0Sul-americano Sub-20 1992
7 de fevereiro de 1997La Serena  Chile  Brasil -  UruguaiEmpate0-0Sul-americano Sub-20 1997
14 de janeiro de 1999Tandil  Argentina  Uruguai -  BrasilEmpate0-0Sul-americano Sub-20 1999
25 de janeiro de 1999Mar del Plata  Argentina  Uruguai -  BrasilEmpate2-2Sul-americano Sub-20 1999
18 de abril de 1999Lagos Nigéria  Uruguai -  Brasil  Uruguai2-1Mundial Sub-20 1999
28 de janeiro de 2003Montevidéu Uruguai  Uruguai - '  Brasil  Brasil1-2Sul-americano Sub-20 2003
25 de janeiro de 2005Pereira  Colômbia  Uruguai -  Brasil  Brasil2-4Sul-americano Sub-20 2005
23 de janeiro de 2007Assunção  Paraguai  Brasil-  Uruguai  Brasil3-1Sul-americano Sub-20 2007
31 de janeiro de 2009Ciudad Guayana  Venezuela  Uruguai -  Brasil  Brasil2-3[4]Sul-americano Sub-20 2009
7 de outubro de 2009Porto Saíde  Egito  Brasil -  Uruguai  Brasil3-1[5]Mundial Sub-20 2009
12 de fevereiro de 2011Arequipa  Peru  Uruguai -  Brasil  Brasil0-6[6]Sulamericano Sub-20 2011
12 de janeiro de 2013San Juan  Argentina  Brasil -  Uruguai Uruguai2-3Sul-americano Sub-20 2013
17 de janeiro de 2015Maldonado Uruguai  Uruguai -  Brasil Uruguai2-0Sul-americano Sub-20 2015
26 de janeiro de 2015Montevidéu Uruguai  Uruguai -  BrasilEmpate0-0Sul-americano Sub-20 2015
11 de junho de 2015New Plymouth  Nova Zelândia  Brasil -  UruguaiEmpate0-0 (5-4)Mundial Sub-20 2015
2 de fevereiro de 2017Quito Equador  Uruguai -  Brasil  Uruguai2-1Sul-americano Sub-20 2017

Estatísticas da Sub-20

Até 3 fevereiro de 2017[3]

CasaForaTotal  Brasil- UruguaiTotalForaCasa
03333Jogos33294
01212Vitórias972
01212Empates12111
099Derrotas12111
04747Golos marcados33294
03333Golos sofridos47452

Brasil-Uruguai no Sub-17

Histórico

Histórico dos resultados dos confrontos de futebol entre Brasil e Uruguai pela categoria Sub-17:

Os confrontos Brasil-Uruguai Sub-17
DataCidadeJogoVencedorResultadoCompetição
Abril de 1985Argentina  Argentina  Uruguai -  Brasil  Brasil2-3Sul-americano Sub-16 1985
17 de maio de 1991Assunção  Paraguai  Uruguai -  Brasil  Uruguai1-0Sul-americano Sub-17 de 1991
6 de fevereiro de 1993Colômbia  Colômbia  Brasil -  Uruguai  Brasil2-0Sul-americano Sub-17 de 1993
Maio de 1995Lima  Peru  Brasil -  Uruguai  Brasil1-0Sul-americano Sub-17 de 1995
9 de março de 1997Pedro Juan Caballero  Paraguai  Brasil -  Uruguai  Brasil2-1Sul-americano Sub-17 de 1997
10 de maio de 2003Montero  Bolívia  Uruguai -  Brasil  Brasil1-3Sul-americano Sub-17 de 2003
16 de maio de 2003Santa Cruz de la Sierra  Bolívia  Uruguai -  Brasil  Brasil0-4Sul-americano Sub-17 de 2003
17 de abril de 2005Maracaibo  Venezuela  Uruguai -  BrasilEmpate2-2Sul-americano Sub-17 de 2005
28 de março de 2011Latacunga Equador  Uruguai -  BrasilEmpate0-0Sul-americano Sub-17 de 2011
7 de julho de 2011Guadalajara  México  Uruguai -  Brasil  Uruguai3-0Mundial Sub-17 de 2011
5 de abril de 2013Mendoza  Argentina  Brasil -  UruguaiEmpate1-1Sul-americano Sub-17 de 2013
14 de abril de 2013San Luis  Argentina  Brasil -  Uruguai  Brasil1-0Sul-americano Sub-17 de 2013
23 de março de 2015Capiata  Paraguai  Uruguai -  Brasil  Brasil2-3Sul-americano Sub-17 de 2015

Estatísticas da Sub-17

Até 25 de março de 2016[3]

CasaForaTotal  Brasil- UruguaiTotalForaCasa
01313Jogos13130
088Vitórias220
033Empates330
022Derrotas880
02222Golos marcados13130
01313Golos sofridos22220

Brasil-Uruguai no Futebol Feminino

Histórico

Histórico dos resultados dos confrontos de futebol entre Brasil e Uruguai pelo futebol feminino:

Os confrontos Brasil-Uruguai futebol feminino
DataCidadeJogoVencedorResultadoCompetição
22 de novembro de 2006Mar del Plata  Argentina  Uruguai - Brasil Brasil0-6Sul-americano Feminino de 2006
12 de julho de 2007Rio de Janeiro  Brasil Brasil -  Uruguai Brasil4-0Jogos Pan-Americanos de 2007
7 de novembro de 2010Loja Equador  Uruguai - Brasil Brasil0-4Sul-americano Feminino de 2010

Estatísticas da Seleção Feminina

Até 25 de março de 2016[3]

CasaForaTotal Brasil -  UruguaiTotalForaCasa
123Jogos330
123Vitórias000
000Empates000
000Derrotas330
41014Golos marcados000
000Golos sofridos14140

Ver também

Referências

Ligações externas