Meta Platforms

empresa norte-americana de tecnologia
 Nota: Para outros significados, veja Meta.
 Nota: Este artigo é sobre o conglomerado de tecnologia e mídias sociais. Para para a rede social, veja Facebook.

Meta Platforms, Inc. (anteriormente Facebook, Inc.[5])[6][7][8] é um conglomerado estadunidense de tecnologia e mídia social com sede em Menlo Park, Califórnia. Foi fundado por Mark Zuckerberg, junto com seus colegas de quarto e alunos de Harvard, que eram Eduardo Saverin, Andrew McCollum, Dustin Moskovitz e Chris Hughes, originalmente como TheFacebook.com - hoje Facebook, um popular site de rede social global. A Meta é uma das empresas mais valiosas do mundo. É considerada uma das cinco grandes empresas de tecnologia, juntamente com a Microsoft, Amazon, Apple e Google.

Meta Platforms
Logo da Meta, Inc.
Meta Platforms
Sede da empresa em Menlo Park, Califórnia
Razão socialMeta Platforms, Inc.[1]
Conglomerado de tecnologia e mídia social
Cotação
Fundação4 de janeiro de 2004; há 20 anos
Fundador(es)Mark Zuckerberg
Eduardo Saverin
Andrew McCollum
Dustin Moskovitz
Chris Hughes
SedeMenlo Park, Califórnia, Estados Unidos
Área(s) servida(s) Mundo
Proprietário(s)Mark Zuckerberg (Controle Acionário)
Pessoas-chave
Empregados71 970 (2021)[1]
ProdutosRede social virtual
Marcas
AtivosAumento US$ 165.98 bilhões (2021)[1]
LucroAumento US$ 39.3 bilhões (2021)[2][1]
LAJIRAumento US$ 46.7 bilhões (2021)[2][1]
FaturamentoAumento US$ 117.92 bilhões (2021)[2][1]
Antecessora(s)
  • TheFacebook, Inc. (2004)[3][4]
  • Facebook, Inc. (2005–2021)
Website oficialwww.meta.com

A Meta oferece outros produtos e serviços além de sua plataforma de rede social Facebook, incluindo Facebook Messenger, Facebook Watch e Facebook Portal. Também adquiriu Instagram, WhatsApp, Oculus VR, Giphy e Mapillary, e tem 9,9% de participação na Jio Platforms.

Em maio de 2019, funda a Libra Networks, supostamente, a fim de desenvolver sua própria criptomoeda.[9] Em desenvolvimentos recentes, foi relatado que Libra está sendo apoiado por empresas como Visa, Mastercard, PayPal e Uber. Além da criptomoeda, também está em desenvolvimento uma carteira de criptomoedas (inicialmente denominada "Calibra", mudou o nome para "Novi") e uma rede de criptomoedas.[10]

Em dezembro de 2020, a Meta mudou o nome de sua criptomoeda de "Libra" para Diem.[11] Em janeiro de 2022, o projeto foi cancelado e os direitos vendidos ao banco Silvergate Capital.[12][13][14][15]

Fusões, aquisições e perdas

Ao longo dos anos, a Meta adquiriu algumas empresas do ramo da tecnologia.

Uma das primeiras grandes aquisições foi em 2012, quando a Meta adquiriu o Instagram por aproximadamente 1 bilhão de dólares.[16]

Em 2013, a Meta adquiriu o Onavo, uma empresa israelense de análise da internet móvel.[17]

Em 2014, a Meta adquiriu mais duas grandes empresas, o WhatsApp por mais de $19 bilhões e o Oculus VR por mais de $2 bilhões.[18][19]

Em 2019, a Meta adquiriu a Beat Games, uma desenvolvedora de jogos em realidade virtual, subsidiaria da Oculus VR.[20][21]

Em novembro de 2021, foi anunciado que a Meta adquiriu a Twisted Pixel Games.[22]

Em 2021, a CMA, órgão que regula a concorrência no Reino Unido, ordenou que a empresa vendesse o Giphy.[23][24] A Meta não concordou com o órgão e recorreu da decisão,[25][26] mas acabou concordando em vender a empresa em 2023.[27]

Em fevereiro de 2022, a Meta perdeu US$ 237 bilhões de dólares em valor de mercado e leva maior tombo da história dos EUA.[28]

Estrutura

Gestão

O pessoal-chave de gerenciamento do Meta, Inc. consiste em:[29]

Em dezembro de 2021, a Meta tinha 71 970 funcionários.[1]

Conselho administrativo

Em abril de 2019, a Meta indicou Peggy Alford para ser adicionada como membro do conselho durante a AGM de maio de 2019. Se isso acontecer, ela se tornará a primeira mulher afro-americana a servir neste conselho e a segunda afro-americana a fazê-lo.[31] Em abril de 2019, o conselho da Meta consistia dos seguintes diretores;[29]

Governança

O primeiro investidor da Meta e ex-mentor de Zuckerberg Roger McNamee descreveu a Meta como tendo "a estrutura de tomada de decisão mais centralizada que já encontrei em uma grande empresa".[32] Nathan Schneider, professor de estudos de mídia da University of Colorado Boulder defendeu a transformação da Meta em uma plataforma cooperativa de propriedade e governada pelos usuários.[33]

O co-fundador da Meta, Chris Hughes, afirma que o CEO Mark Zuckerberg tem muito poder, que a empresa agora é um monopólio e que, como resultado, deve ser dividida em várias empresas menores. Hughes pediu a separação da Meta em um artigo no The New York Times. Hughes diz estar preocupado com o fato de Zuckerberg ter se cercado de uma equipe que não o desafia e que, como resultado, é função do governo dos EUA responsabilizá-lo e restringir seu "poder incontrolável".[34] Hughes também disse que "o poder de Mark não tem precedentes e não é americano".[35] Vários políticos americanos concordam com Hughes.[36] A Comissária da União Europeia para a Concorrência, Margrethe Vestager, afirmou que a divisão da Meta deve ser feita apenas como "uma solução de último recurso" e que a divisão da Meta não resolveria os problemas subjacentes da Meta.[37]

Referências

Ligações externas