XVideos
XVideos é um site de compartilhamento de vídeos pornográficos registrado na empresa tcheca WGCZ Holding.[1][2] É o site do gênero mais acessado do mundo tendo ultrapassado o Pornhub em novembro de 2009. É o oitavo site mais acessado do Brasil[3] e o quadragésimo sexto nos Estados Unidos. Segundo dados divulgados pela Alexa em outubro de 2019, o site é o sexagésimo oitavo mais acessado no mundo.
XVideos | |
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Slogan | The Best Free Porn Site |
Proprietário(s) | WGCZ Holding |
Gênero | Pornográfico |
Cadastro | Opcional (apenas visualização) |
País de origem | República Checa |
Idioma(s) | Inglês, chinês, checo, francês, hindi, italiano, japonês, português, romeno e espanhol |
Lançamento | 1 de março de 2007 (17 anos) |
A WGCZ Holding também administra o site XNXX (similar do XVideos porém todo azul), a rede de sites Bang Bros e atualmente é a proprietária da revista Penthouse e de seus ativos relacionados.[4][5] Em 2012, foi estimado que o site transmitia mais de um terabyte por segundo, o equivalente a 1/15 da largura de banda larga disponível de Londres a Nova Iorque.[6]
Desde março de 2016, segundo a Next Web, que o grupo WGCZ Holding é liderado por Stephane Michael Pacaud e Deborah Malorie Pacaud.[7] E em janeiro de 2023, o Financial Times informou que os sites online do grupo WGCZ, incluindo o XVideos, recebem 6 bilhões de visitas por mês.[8]
História
Fundado cerca de 10 anos depois de seu irmão mais velho, o XNXX, o XVideos (surgido em 1 de março de 2007) serve como um agregador de mídia pornográfica, um tipo de site que dá acesso a conteúdo adulto de maneira similar e, ao mesmo tempo, diferente do YouTube (que serve para conteúdo geral).[9][10] Vídeos profissionais são misturados com vídeos amadores, além de outros tipos de conteúdo.[9][10]
Em 2012, o XVideos se tornou o maior site pornô do mundo, com mais de 100 bilhões de visualizações da página por mês.[11] Fabian Thylmann, proprietário da MindGeek, tentou comprar o XVideos em 2012 para criar o monopólio de sites de pornografia. O proprietário francês do XVideos recusou uma oferta informada de mais de US$ 120 milhões, dizendo: "Desculpe, eu tenho que jogar Diablo II."[10]
Em 2014, o Xvideos tentou controversamente forçar os provedores de conteúdo a se comprometerem a renunciar ao direito de excluir vídeos de suas contas ou a encerrar suas contas imediatamente.[12]
Tráfego e classificação na web
Em dezembro de 2018 , o XVideos ficou considerado como o 10º site mais popular do mundo pelo SimilarWeb na categoria geral e 1º na categoria adulta.[13][14]
Censura
Índia
Em 2015, a empresa foi alvo do governo indiano em uma lista de 857 sites 'pornográficos', que também incluíam sites não pornográficos, como o CollegeHumor.[15][16] Em 2018, os principais provedores de serviços de Internet bloquearam o acesso ao XVideos, além de outros sites pornográficos.[17]
Líbano
Em 2014, o Ministro das Telecomunicações do Líbano ordenou que os provedores de serviços de internet bloqueassem seis sites pornográficos, incluindo o XVideos. Alguns provedores de internet não cumpriram, enquanto outros, como o Mobi DSL, aderiram à decisão do ministro.[18]
Malásia
Em 2015, o governo da Malásia proibiu o XVideos por violar a Lei de Comunicações e Multimídia de 1998, que proíbe que "conteúdo obsceno" seja distribuído digitalmente.[19]
Filipinas
Em 14 de janeiro de 2017, o presidente Rodrigo Duterte bloqueou o XVideos como parte da Lei da República 9775 (ou Lei de Pornografia Anti-Juvenil).[20]
Venezuela
Em 14 de junho de 2018, a empresa de serviços de telecomunicações e Internet CANTV bloqueou o acesso ao site sem fornecer nenhuma declaração a respeito.[21]
Bangladesh
Em 19 de fevereiro de 2019, o governo de Bangladesh bloqueou o acesso ao site, juntamente com 20.000 outros sites pornográficos, como parte de sua guerra anti-pornografia.[22]