Chromium

Navegador da Google LLC

Chromium é um projeto de navegador web de código aberto desenvolvido pela Google, no qual o Google Chrome baseia o seu código-fonte.[6] Os navegadores compartilham a maior parte do código-fonte e recursos, mas há algumas diferenças menores em recursos e ambos possuem licenças distintas.

Chromium

A versão 64 do Chromium rodando no Windows 10.
Autor(es) original(is)Google
Desenvolvedor(es)Google, The Chromium Project, entre outros Contribuintes (Comunidade)
Lançamento inicialsetembro de 2008; há 15 anos
Versão em testeLançamento Git contínuo[1] (1 de maio de 2024; há 0 dia)
Estado de desenvolvimentoAtivo
Escrito emC, C++, Java, JavaScript e Python[2][3]
Sistema operacionalWindows 7 ou versão posterior,[4] OS X 10.9 ou versão posterior, Linux, BSD, Android 4.0 ou posterior
MotoresBlink, V8
PlataformaIA-32, x64, ARM
Tamanho
  • Windows: 36,6 MB
  • macOS: 65,6 MB
  • Linux IA-32: 28,0 MB
  • Linux x86-64: 30,8 MB
  • Android: 33,2 MB
GêneroNavegador web
LicençaLicença BSD, Licença MIT, LGPL, MS-PL e código tri-licenciado sob MPL/GPL/LGPL, além de arquivos sem licença.[5]
Websitechromium.org, github.com/chromium/chromium

O "The Chromium Project" leva esse nome do elemento crômio (em inglês: chromium), o metal no qual a cromagem (em inglês: chrome plating) é feita.[7] A intenção do Google, como expressada na documentação do desenvolvedor, foi que Chromium iria ser o nome de projeto de código-aberto e o nome do produto final seria Chrome;[8] entretanto, outros desenvolvedores pegaram o código Chromium e lançaram versões sob o nome Chromium.

Um dos maiores objetivos do projeto é para o Chromium ser um gerenciador de janelas baseado em abas, ou um shell para a web, em vez de ser uma aplicação de navegador tradicional. O aplicativo foi desenhado para ter uma interface de usuário minimalista. Os desenvolvedores estabelecem que ele "deve sentir-se levíssimo (cognitivamente e fisicamente) e rápido."[9]

Diferenças do Google Chrome

Chromium é o nome dado para o projeto de código aberto e para o código-fonte do navegador lançado e mantido pelo The Chromium Project.[10]É possível baixar o código-fonte e compilá-lo manualmente em diversas plataformas. Para criar o Chrome do Chromium, o Google pega o seu código-fonte e adiciona:[11]

  • Um sistema de atualizações automáticas chamada de GoogleUpdate (alguns, como as compilações comunitárias do Chromium do Debian ou do Ubuntu, invocam o sistema de gerenciador de pacotes do SO como uma alternativa)
  • Versão PPAPI integrada do Adobe Flash Player.[12] Ele pode ser baixado e instalado separadamente em distribuições suportadas pela comunidade do Chromium.
  • Codecs de mídia para suportar os formatos H.264, AAC e MP3. Elas podem ser baixadas e instaladas em distribuições suportadas pela comunidade do Chromium.[13]
  • Uma restrição que desabilita extensões não hospedadas na Chrome Web Store (para usuários do Windows em todos os canais do Chrome)[14]
  • Os nomes Google e Google Chrome (ambos são marcas registradas)[15][16][17]
  • Um opção embutida para usuários enviar para o Google suas estatíticas de uso e relatórios de erros.
  • Rastreamento RLZ quando o Chrome é baixado como parte de promoções de marketing e distribuidores parceiros. Isso transmite informações de forma codificada para o Google, incluindo tanto como—e de onde – o Chrome foi baixado. Em junho de 2010, o Google confirmou que o token de rastreamento RLZ não está presente nas versões do Chrome baixadas diretamente do site do Google, e em nenhuma versão do Chromium. O código-fonte do RLZ também foi aberto ao mesmo tempo (anteriormente ele era proprietário – e embora a fonte esteja agora aberta, o recurso não foi migrado para o Chromium) para que os desenvolvedores possam confirmar o que ele é e como ele funciona.[18]
  • Antes da versão 47: visualizador de PDF e pré-visualização da impressão embutidos (incorporados ao Chromium 47 e posterior, depois que o Google abriu o código-fonte do visualizador de PDF).

Por padrão, o Chromium apenas suporta os codecs Vorbis, Theora e WebM para as tags de áudio e vídeo do HTML5. O Google Chrome suporta eles como também os codecs onerados por patente AAC e MP3. Em 11 de janeiro de 2011, o gerente de produto do Chrome, Mike Jazayeri, anunciou que o Chrome não iria mais suportar o formato de vídeo H.264 para o seu reprodutor HTML5.[19] Em outubro de 2013, a Cisco anunciou que estava abrindo o código-fonte de seus codecs H.264 e que cobrirá todas as taxas exigidas.[20] Em novembro de 2015, o Chrome continuava suportando o H.264. As distribuições Linux que disponibilizam o Chromium podem adicionar suporte para outros codecs em suas versões customizadas do Chromium.[21]

Importante mudança em 2021

A Google, em 15 de março de 2021, decidiu fechar algumas API's do Chromium e torná-las proprietárias e fechadas. Essa decisão afetará a maioria dos navegadores, pois grande parte deles é baseado no Chromium e no Blink — menos o Mozilla Firefox e alguns outros navegadores como o Safari, que é baseado no WebKit e o Epiphany (GNOME Web), que é baseado no WebKitGTK+. As API's seguintes, que foram fechadas no dia 15 de março, ficaram disponívels apenas no Google Chrome:

Algumas empresas e distribuições Linux já se manifestaram acerca disso. O Fedora, distribuição mantida pela Red Hat, já disse que vai desligar preventivamente o Chromium de seus repositórios oficias e recomenda o uso do Mozilla Firefox como alternativa de código aberto. A equipe do Arch Linux também soltou uma nota dizendo que se a Google não reverter tal decisão, eles irão retirar o Chromium dos seus respectivos repositórios.

Ver também

Referências

Ligações externas

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