O nome Salonica, antigamente mais comum e usado em vários idiomas europeus, deriva da variante Σαλονίκη (Saloníki) em grego popular. Outras denominações historicamente importantes incluem سلانيك, em turco otomano, e Selânik, em turco moderno; Солун (Solun), nas línguas eslavas da região; Sãrunã em arromeno; Selanik em ladino.
Foi a capital de um dos quatro distritos romanos da Macedônia, governada pelo pretor Fabiano, a partir de 146 a.C. Em 388, a cidade foi palco do Massacre de Salonica, quando, por ordem do imperadorTeodósio(r. 378–395), 7 000 pessoas foram chacinadas por se revoltarem contra o general Buterico e outras autoridades romanas.
Sob domínio do Império Otomano até 1912, a cidade distinguia-se pela sua população maioritariamente judaica de origem sefardita, em consequência da expulsão dos judeus da Espanha depois de 1492 (havia também alguns judeus romaniotas). A língua mais usada na cidade era o ladino (língua derivada castelhano) e o dia de descanso oficial da cidade era o sábado.
Salonica foi o principal "prêmio" da primeira Guerra dos Bálcãs em 1912, quando se tornou parte da Grécia. Durante a Primeira Guerra Mundial, um governo provisório foi ali estabelecido e dirigido por Elefthérios Venizélos. Este governo tornou-se aliado dos britânicos e franceses, contra a vontade do rei, que era favorável à neutralidade da Grécia. A maior parte da cidade foi destruída por um incêndio de origem desconhecida (provavelmente um acidente), em 1917. O fogo teve como consequência a diminuição para metade da população judia que emigrou depois de verem as suas casas e seus meios de subsistência destruídos. Muitos foram para a Palestina. Alguns foram no Expresso do Oriente para Paris. Ainda outros foram para a América.
Gregos exilados de Esmirna e de outras áreas da moderna Turquia em 1922, seguindo a derrota do exército grego que invadiu a Ásia Menor, chegaram a Salonica e influenciaram a cultura da cidade. Elefthérios Venizélos proibiu a reconstrução do centro da cidade até que um projeto de modernização da cidade estivesse pronto. Apesar dos esforços gregos, quase todos os habitantes judeus da cidade foram assassinados no Holocausto durante a ocupação alemã entre 1941 e 1944.
Atualmente é uma cidade universitária, base da OTAN e um importante centro industrial, com refinarias de petróleo, fábricas de maquinaria, têxteis e tabaco.
Um marco e um símbolo bem conhecido em Salonica é a Torre Branca (em grego: Λευκός Πύργος).
Outros monumentos notáveis são o Arco de Galério, a igreja de São Demétrio e os extensos muros da cidade. O Museu Arqueológico guarda um rico acervo que abrange desde a Pré-história até o período romano. A cidade tem bonitas praças com muitos bares, como a Praça Aristóteles, a Praça Santa Sofia, a Praça Nea Panagia e a Praça Navarino.