Guerra Russo-Ucraniana

guerra em curso na Europa Oriental desde 2014
 Nota: Para a invasão em larga escala mais recente, veja Invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022.

Guerra Russo-Ucraniana[52] (em ucraniano: російсько-українська війна, transl. rosiisko-ukrainska viina) é um conflito contínuo e prolongado que começou em fevereiro de 2014, envolvendo principalmente a Rússia, forças pró-russas e a Ucrânia; concentrada na península da Crimeia e partes do território de Donbas, que são internacionalmente reconhecidas como parte do território ucraniano. As tensões entre a Rússia e a Ucrânia explodiram especialmente de 2021 a 2022, quando ficou claro que a Rússia estava considerando lançar uma invasão militar da Ucrânia. Em fevereiro de 2022, a crise se aprofundou e as negociações diplomáticas para subjugar a Rússia falharam; isso aumentou quando a Rússia moveu forças para as regiões controladas pelos separatistas em 22 de fevereiro de 2022.[53][54][55]

Guerra Russo-Ucraniana
Conflitos pós-soviéticos


Mapa do território da Ucrânia

     Controle ucraniano      Ocupação russa

Data27 de fevereiro de 2014 (de facto)[1] – presente
LocalUcrânia e Rússia[2]
SituaçãoEm andamento
  • A Rússia assume o controle militar efetivo da Crimeia;[3]
  • Operações secretas realizadas pelas forças armadas russas, autodenominadas "forças de autodefesa da Crimeia", sem a utilização de quaisquer identificações ou insígnias;
  • Fronteiras russo-ucranianas são patrulhadas pelo exército russo até 4 de março;[4]
  • Tropas russas entram no oblast de Kherson em 8 de março de 2014;[2]
  • Ucrânia fecha a fronteira com a região pró-russa da Transnístria em 15 de março;[5]
  • Tropas militares russas invadem a região da Bacia do Donets em 2014, intervindo em favor dos separatistas. Contudo, Moscou negou qualquer tipo de intervenção no conflito;[6]
  • Em fevereiro de 2022, tropas russas invadem a Ucrânia após reconhecer a independência de Lugansk e Donetsk;
  • No dia 30 de setembro de 2022, o governo russo anunciou a anexação dos territórios do Oblast de Donetsk, Oblast de Lugansk, Oblast de Kherson e Oblast de Zaporíjia.
Beligerantes
 Rússia
Grupo Wagner[7]
RP de Donetsk[8]
RP de Lugansk[9]
 Ucrânia[18]
Comandantes
Rússia Vladimir Putin
Rússia Sergei Shoigu
Rússia Valery Gerasimov
Andrey Troshev
Rússia Igor Sergun
Rússia Aleksandr Vitko
Rússia Sergey Aksyonov
Rússia Sergey Surovikin
Yevgeny Prigozhin (2014-2023)
Denis Pushilin
Dmitry Trapeznikov
Alexander Zakharchenko
Rússia Alexander Borodai
Leonid Pasechnik
Igor Plotnitsky
Valery Bolotov
Volodymyr Zelensky
Oleksandr Turtchynov (2014)
Petro Poroshenko (2014–2019)
Alexei Reznikov
Ihor Tenyukh (2014)
Sergey Shaptala
Mykhailo Kutsyn (2014)
Serhiy Hayduk
Oleksii Reznikov
Denys Shmyhal
Denis Berezovsky
(desertou)
Forças
Tropas da Crimeia: 25 000 – 30 000[34][35]
  • Frota do Mar Negro: 11 000 (incluindo a Fuzileiros Navais)
    • 30 + navios de guerra
      (incl. submarinos)
  • 4 esquadrões de caças aéreos (18 aviões cada)
Reforços: entre 16 000[36][37][38] e 42 000[39] soldados

Tropas no leste:
+ 190 000 militares russos (2022)[40]
Guarnição da Crimeia:
~ 14 500 soldados[41]
10 navios de guerra

Exército no leste:
70 000 militares[42] (mobilizados)


Total: 300 000 militares (ativos e reservistas)[43]
Baixas
Crimeia:
1 miliciano pró-Rússia morto[44]
1 equipe de inteligência militar capturada[45]

Donbass (leste):
400 – 500 soldados russos mortos (até 2015)[46]

5 768 separatistas mortos[47][48]
12 700 – 13 700 feridos[47]

Invasão russa em 2022:
200 000 mortos, feridos ou desaparecidos (até maio de 2023)[49]
No leste:
4 619 mortos[50][51]
9 700 – 10 700 feridos[47]

Invasão russa em 2022:
124 500 – 131 000 mortos, feridos ou desaparecidos (até maio de 2023)[49]

Após os protestos do Euromaidan e a subsequente remoção do presidente ucraniano pró-Rússia Viktor Yanukovych em 22 de fevereiro de 2014, e em meio a agitação pró-Rússia na Ucrânia, soldados russos sem insígnias assumiram o controle de posições estratégicas dentro do território ucraniano da Crimeia. Em 1 de março de 2014, o Conselho da Federação da Federação Russa adotou por unanimidade uma resolução para fazer uma petição ao presidente russo Vladimir Putin para usar a força militar na Ucrânia.[56] A resolução foi adotada vários dias depois, após o início da operação militar russa no "Retorno da Crimeia". A Rússia então anexou a Crimeia após um referendo local amplamente criticado que foi organizado pela Rússia após a captura do Parlamento da Crimeia, cujo resultado foi a adesão da República Autônoma da Crimeia à Federação Russa.[57][58][59] Em abril, manifestações de grupos pró-Rússia na área de Donbas, na Ucrânia, se transformaram em uma guerra entre o governo ucraniano e as forças separatistas apoiadas pela Rússia das autodeclaradas "repúblicas populares" de Donetsk e Luhansk. Em agosto, veículos militares russos cruzaram a fronteira em vários locais do oblast de Donetsk.[60][61][62][63] A incursão dos militares russos foi vista como responsável pela derrota das forças ucranianas no início de setembro.[64][65]

A maioria dos membros da comunidade internacional[66][67][68] e organizações como a Anistia Internacional[69] condenaram a Rússia por suas ações na Ucrânia pós-revolucionária, acusando-a de violar o direito internacional e violar a soberania ucraniana. Muitos países implementaram sanções econômicas contra a Rússia, indivíduos ou empresas russas.[70] Em fevereiro de 2019, 7% do território da Ucrânia foi classificado pelo governo ucraniano como territórios ocupados temporariamente pelos russos.[71]

Histórico

Euromaidan e revolução ucraniana

Ver artigos principais: Euromaidan e Revolução Ucraniana de 2014

A Ucrânia foi tomada por distúrbios quando o presidente Viktor Yanukovych se recusou a assinar um acordo de associação com a União Europeia, em 21 de novembro de 2013.[72] Um movimento político organizado conhecido como 'Euromaidan' exigia laços mais estreitos com a União Europeia, bem como a destituição de Yanukovych.[73] Este movimento acabou por ser bem-sucedido, culminando na Revolução de Fevereiro de 2014, que removeu Yanukovych e seu governo.[74]

Instabilidade pós-revolução

Na sequência da destituição do presidente Yanukovych em 23 de fevereiro, protestos de ativistas pró-russos e anti-revolução começaram na região majoritariamente russófona da Crimeia.[75] Estes foram seguidos por manifestações em várias cidades do leste e do sul da Ucrânia, incluindo Donetsk, Luhansk, Kharkiv e Odessa.

Crise da Crimeia

Militares russos (Homenzinhos verdes) guardam uma antiga base militar ucraniana em Perevalne, durante a crise na Crimeia, em 2014.

A partir do dia 26 de fevereiro, à medida que os protestos apertavam na Crimeia, homens armados pró-russos gradualmente começaram a tomar o poder sobre a península.[76] A Rússia afirmou inicialmente que esses militantes uniformizados, chamados de "Homenzinhos verdes" na Ucrânia, eram "forças de autodefesa locais".[77] No entanto, eles mais tarde admitiriam que estes eram, de fato, soldados russos sem insígnias, confirmando os relatos de uma incursão russa na Ucrânia.[78][79][80][81][82][83][84] Em 27 de fevereiro, o edifício do parlamento da Crimeia foi tomado pelas forças russas. Bandeiras russas foram hasteadas sobre estes edifícios, e um governo pró-russo autodeclarado afirmou que iria realizar um referendo sobre a independência da Ucrânia.[85] Na sequência deste referendo não reconhecido internacionalmente, que foi realizado em 16 de março, a Rússia anexou Crimeia em 18 de março.

Guerra em Donbass

Ver artigo principal: Guerra Civil no Leste da Ucrânia

Desde o início de março de 2014, manifestações de grupos pró-russos e anti-governo ocorreram nos oblasts ucranianos de Donetsk e Luhansk — que em conjunto formam o comumente chamado "Donbass" — na sequência da revolução ucraniana de 2014 e do movimento Euromaidan. Estas manifestações, que se seguiram a anexação da Crimeia pela Federação Russa, e que faziam parte de um grupo maior de protestos pró-russos simultâneos em todo o sul e leste da Ucrânia, escalaram para um conflito armado entre as forças separatistas das auto-declaradas República Popular de Donetsk e República Popular de Lugansk, e o governo ucraniano.[86][87] Antes de uma mudança dos principais líderes em agosto,[88] os separatistas eram liderados principalmente por cidadãos russos.[89] Paramilitares russos são relatados por constituírem de 15% a 80% dos combatentes.[89][90][91][92][93]

Separatistas da Milícia Popular de Donbass tomam o conselho municipal de Sloviansk em Abril de 2014

Entre 22 e 25 de agosto, a artilharia e o pessoal russo, o qual a Rússia chamou de "comboio humanitário", foram relatados por terem cruzado a fronteira com o território ucraniano, sem a permissão do governo ucraniano. Os cruzamentos foram relatados como tendo ocorrido tanto em áreas sob o controle de forças pró-russas como em áreas que não estavam sob seu controle, como a parte sudeste do Oblast de Donetsk, perto de Novoazovsk. Estes acontecimentos seguiram ao bombardeio de posições ucranianas do lado russo da fronteira ao longo do mês anterior.[94][95][96][97][98] O Chefe do Serviço de Segurança da Ucrânia Valentyn Nalyvaichenko afirmou que os acontecimentos de 22 de agosto foram uma "invasão direta a Ucrânia por parte da Rússia".[99] As autoridades ocidentais e ucranianas descreveram esses eventos como uma "invasão furtiva" da Ucrânia pela Rússia.[98] Como resultado desta, os insurgentes recuperaram grande parte do território que haviam perdido durante a ofensiva militar anterior do governo. Um acordo para estabelecer um cessar-fogo, o chamado Protocolo de Minsk, foi assinado em 5 de setembro de 2014.[100] As violações do cessar-fogo de ambos os lados são comuns, mas este tem sido mantido, no entanto. Em meio à solidificação da linha entre o território insurgente e ucraniano durante o cessar-fogo, senhores da guerra assumiram o controle de porções de terra do lado dos insurgentes, levando a mais desestabilização.[101]

Em 2015, com os combates no leste da Ucrânia se intensificando, denúncias cada vez mais veementes apontavam que a presença militar russa no país aumentou, além de seu apoio aos separatistas. Putin foi acusado pelo ocidente de tentar desestabilizar a Ucrânia e de tentar anexar o leste daquela nação pela força.[102]

Em 2016, a OSCE reportou diversas movimentações militares de soldados e equipamentos, provavelmente russos, na região de fronteira e próximo a Donetsk, alertando uma nova escalada das tensões.[103][104] Em setembro deste mesmo ano, um soldado russo, Denis Sidorov, se rendeu às forças ucranianas em Shirokaya Balka e em seu interrogatório supostamente detalhou o sistema de ajuda dos russos para os rebeldes em Donetsk.[105]

Em 25 de novembro de 2018, no Estreito de Querche, navios de guerra russos dispararam contra três embarcações ucranianas, capturando-as logo em seguida.[106][107] No dia seguinte, a 26 de novembro, parlamentares ucranianos apoiaram a proposta do presidente Petro Poroshenko de declarar lei marcial (por 30 dias) na região costeira da Ucrânia e na fronteira com a Rússia, como resposta ao incidente.[108]

Eleições na Ucrânia

Em meio à crise prolongada, várias eleições foram realizadas em toda a Ucrânia. A primeira eleição realizada desde a destituição do presidente Yanukovych foi a eleição presidencial de 25 de maio, que resultou na eleição de Petro Poroshenko como presidente da Ucrânia. Na região de Donbass, apenas 20% das seções eleitorais foram abertas devido às ameaças de violência por parte dos insurgentes separatistas pró-russos.[109] Das 2 430 seções eleitorais previstas para a região, apenas 426 permaneceram abertas para votação.[109]

Como a guerra no Donbass prosseguia, as primeiras eleições parlamentares pós-revolucionárias na Ucrânia foram realizadas em 26 de outubro de 2014.[110] Mais uma vez, os separatistas impediram a votação nas áreas em que controlavam. Eles realizaram as suas próprias eleições, não reconhecidas internacionalmente e em violação ao processo de paz do Protocolo de Minsk, em 2 de novembro de 2014.[111] Embora compatíveis com o acordo de paz na visão dos rebeldes.[112]

Efeitos da crise

Ruínas do Aeroporto Internacional de Donetsk, destruído após semanas de intensos combates entre os rebeldes separatistas e militares do governo ucraniano.

A crise teve muitos efeitos, tanto nacionais como internacionais. De acordo com uma estimativa de outubro de 2014 pelo Banco Mundial, a economia da Ucrânia encolheu 8% durante o ano de 2014 como resultado da crise.[113]

As exportações de petróleo e gás fornecem mais de um terço do orçamento nacional russo. O maior parceiro é a União Europeia, que em 2022, recebeu quase 40% de seu gás e mais de um quarto de seu petróleo da Rússia. O que levou ao dilema dos líderes europeus entre querer punir a Rússia por sua agressão ou proteger suas próprias economias.[114] Mesmo assim, sanções econômicas foram impostas à Rússia pelas nações ocidentais que contribuíram para o colapso do valor do rublo russo e para a crise financeira russa resultante.[115]

A guerra no Donbass provocou uma escassez de carvão na Ucrânia, uma vez que a região de Donbass era a principal fonte de carvão para usinas de energia em todo o país. Além disso, a Usina Nuclear de Zaporizhia foi forçada a desligar um dos seus reatores após um acidente. A combinação destes dois problemas provocou apagões em toda a Ucrânia no mês de dezembro de 2014.[116]

A proposta de um novo gasoduto para a Turquia, com uma capacidade anual em torno de 63 bilhões de metros cúbicos (BCM), levará o gás natural para a Europa contornando completamente a Ucrânia como um centro de transporte tradicional para o gás russo.[117]

Crise em Donbass em 2021-2022

Em finais de 2021, a Rússia começou a fazer movimentações ao longo da fronteira ucraniana. O governo ucraniano então pediu que seu país fosse incluído na OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) para evitar a invasão. Em 19 de dezembro, o governo dos Estados Unidos se disse pronto para iniciar conversações com o governo russo para discutir as "ações da Rússia". Washington então não acreditava que Putin fosse invadir o território ucraniano, mas o presidente Joe Biden advertiu que se isto acontecesse, haveria duras sanções econômicas.[118][119]

No dia 14 de janeiro, no entanto, o secretário de imprensa do Pentágono, John F. Kirby, disse que a Rússia havia enviado “um grupo de agentes” para a Ucrânia para fomentar um pretexto para outra invasão daquele país. Ele também disse que o Governo Biden ainda acreditava que havia espaço para resolver a situação com diplomacia. Naquela altura, a Rússia exigia que a Ucrânia não se tornasse membro da OTAN.[120]

No dia 17 de janeiro seguinte, senadores dos EUA visitaram Kiev e declararam que as sanções “não serão destinadas apenas à Rússia em diferentes direções, incluindo a econômica, mas também contra suas indústrias extrativas, contra Vladimir Putin e lideranças que podem estar envolvidas no incentivo à crise na Ucrânia.” Jeanne Shaheen, representante do Partido Democrata, disse também que: "queremos ser francos com Vladimir Putin. Estamos procurando maneiras de trazê-lo à justiça e ele deve entender que esta é uma questão com a qual o Congresso, a administração Biden e nossos aliados estão lidando, por isso temos uma frente unida contra qualquer esforço de Putin e da Rússia para invadir a Ucrânia."[121]

No dia 21 de janeiro, os EUA enviaram uma carga de armas e munições para a Ucrânia e outros países, como Estônia, Letônia e Lituânia, ex-membros da extinta União Soviética e atualmente membros da OTAN, disseram que fariam o mesmo.[122][123]

No dia 24 a OTAN enviou aviões e navios de guerra para a região e neste mesmo dia os Estados Unidos, Reino Unido e Austrália retiraram as famílias de funcionários de suas embaixadas na Ucrânia.[122][124][125]

Invasão militar da Ucrânia

Bombardeio russo contra a Torre de televisão de Kiev em 1 de março, durante a invasão de 2022.

Em 21 de fevereiro de 2022, o governo russo alegou que o bombardeio ucraniano havia destruído uma instalação de fronteira e alegou que havia matado cinco soldados ucranianos que tentaram atravessar o território russo. A Ucrânia negou estar envolvida em ambos os incidentes e os chamou de operação de bandeira falsa.[126][127]

No mesmo dia, o governo russo reconheceu formalmente as autoproclamadas República Popular de Luhansk e República Popular de Donetsk como países independentes, de acordo com Putin não apenas em suas áreas controladas de fato, mas nos oblasts ucranianos como um todo,[128] e Putin ordenou que tropas russas, incluindo tanques, entrassem nas regiões.[129][130]

Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente russo Vladimir Putin ordenou a invasão do leste da Ucrânia.[131] Outros bombardeios contra edifícios, bem como bombardeios ocorreram na região, ocorreram.[132] Mais bombardeios de edifícios e bombardeios ocorreram na região.[132] O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy declarou lei marcial em toda a Ucrânia.[133] Sirenes de ataque aéreo também foram ouvidas em toda a Ucrânia durante a maior parte do dia.[134]

Guerra cibernética

No mês de fevereiro de 2022 o coletivo Anonymous declarou guerra contra a Rússia pela invasão da Ucrânia,[135][136][137] o grupo fez uma série de ataques contra sites governamentais do país. A Rússia foi acusada por especialistas[138] pela desestabilização de sites governamentais da Ucrânia.[139][140] A empresa de segurança Kaspersky Lab entrou na mira dos governos dos Estados Unidos e Alemanha, os países acusam a empresa de ter relações com o governo Russo e de possíveis envolvimentos com ataques virtuais contra os países da Europa e Norte Americano, o governo Americano colocou a Kaspersky Lab na lista de banimentos e a Alemanha recomendou que empresas do seu país não utilizem o software da empresa.[141][142][143]

Ver também

Notas

Referências

Bibliografia

  • Bremmer, Ian (1994). «The Politics of Ethnicity: Russians in the New Ukraine». Europe-Asia Studies. 46 (2): 261–283. doi:10.1080/09668139408412161 
  • Hagendoorn, A.; Linssen, H. e Tumanov, S. V. (2001). Intergroup Relations in States of the former Soviet Union: The Perception of Russians. Nova York: Taylor & Francis. ISBN 1-84169-231-X 
  • Legvold, Robert (2013). Russian Foreign Policy in the Twenty-first Century and the Shadow of the Past. Nova York: Columbia University Press. ISBN 978-0-231-51217-6 

Ligações externas

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