Lactose

composto químico
Lactose
Alerta sobre risco à saúde
Nome IUPACβ-D-galactopyranosyl-(1→4)-D-glucose
Outros nomesMilk sugar
4-O-β-D-galactopyranosyl-D-glucose
Identificadores
Número CAS63-42-3
PubChem6134
MeSHLactose
SMILES
Propriedades
Fórmula molecularC12H22O11
Massa molar342.296
Solubilidade em água21.6 g/100 mL
Compostos relacionados
Dissacarídeos relacionadosSacarose (glicose + frutose)
Compostos relacionadosGlicose
Galactose
Página de dados suplementares
Estrutura e propriedadesn, εr, etc.
Dados termodinâmicosPhase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectraisUV, IV, RMN, EM
Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.

A lactose é o açúcar presente no leite e seus derivados. É um hidrato de carbono, mais especificamente um dissacarídeo, que é composto por dois monossacarídeos: a glicose e a galactose.

É o único hidrato de carbono do leite e é exclusiva desse alimento porque apenas é produzida nas glândulas mamárias dos mamíferos: no leite humano representa cerca de 7,2% e no leite de vaca cerca de 4,7%. Seu sabor é levemente doce e as leveduras não a fermentam, mas podem ser adaptadas para fazê-lo. Lactobacilos a transformam numa função mista de ácido carboxílico e álcool, que formam o ácido lático.

Intolerância à lactose

Ver artigo principal: Intolerância à lactose

Quando nascemos estamos aptos a digerir um açúcar encontrado no leite e em produtos lácteos em geral, chamado lactose. Esse açúcar quando ingerido sofre uma digestão por meio de uma enzima chamada lactase. Ela é responsável por quebrar a lactose em glicose para ser absorvida pelo intestino delgado e quando não ocorre esse processo, alguns sintomas como diarreia, flatulência, dores de barriga e inchaço no abdômen aparecem. Ou seja, a principal característica dessa patologia é quando a lactase é pouco produzida ou não está presente no nosso organismo. Essa intolerância pode ser genética ou surgir em decorrência de outras situações, como: cirurgia intestinal, infecções do intestino delgado causadas por vírus ou bactérias, que podem afetar as células do revestimento do intestino (geralmente em crianças), e doenças intestinais, como a doença celíaca.[1]

A intensidade dos sintomas dependerá da quantidade de lactose ingerida e da quantidade de lactose que seu organismo tolera. Algumas pessoas são mais tolerantes do que outras, por isso alguns queijos, leites com baixo teor de lactose, iogurtes e leite fermentados podem ser consumidos por portadores do distúrbio, sem sentir sintomas muito severos da doença. O diagnóstico é determinado através dos sintomas citados e de exames clínicos.

Diferente da intolerância à lactose, a alergia à proteína do leite afeta em torno de 2% e 7,5% de crianças e é definida como uma reação adversa contra antígenos do leite de vaca. Na alergia ao leite, o sistema imunológico identifica as proteínas do leite de vaca como um agente agressor, o que ocasiona diarreia, gases, cólicas, distensão abdominal, lesões na pele, dificuldade de respirar, pequeno sangramento intestinal, entre outros. Esses sintomas mais comuns aparecem nos primeiros meses de vida e podem se desenvolver até os 3 anos de idade, diminuindo ou não com o passar dos anos.[2][3]

Alimentos sem lactose

O tratamento indicado para essas patologias é basicamente retirar ou diminuir a ingestão e frequência de alimentos que contenham esse açúcar (lactose) da alimentação (manteiga, queijo, creme de leite, iogurte e etc). Uma preocupação importante é em complementar a alimentação com alimentos fonte de cálcio, principal fonte dos leites e derivados. Uma substituição inteligente são as bebidas à base de soja,[4][4] peixes, frutas oleaginosas, vegetais escuros (couve, brócolis, espinafre), aipo, semente de gergelim.[5]

Referências

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